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Justiça Quarta-feira, 16 de Setembro de 2015, 09:43 - A | A

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Quarta-feira, 16 de Setembro de 2015, 09h:43 - A | A

OPERAÇÃO SODOMA

Ex-procurador que está no Canadá tem casa vasculhada pela Polícia no Rio de Janeiro

RODIVALDO RIBEIRO

O ex-procurador do Estado Francisco Gomes de Andrade Filho, um dos acusados de receber cheques do Grupo Tractor Parts para “agilizar” a liberação de incentivos fiscais durante a gestão Silval Barbosa (PMDB), não deverá depor na Delegacia de Combate a Crimes Fazendários (Defaz) porque simplesmente não está no Brasil. Ele está no Canadá.

 

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Na manhã desta quarta-feira (16), policiais da Inteligência da Delegacia Fazendaria cumpriram mandado de busca e apreenssão em um apartamento em Ipanema, no Rio de Janeiro, que pertence ao ex-procurador Francisco Gomes. Neste momento, também está sendo ouvido, no Rio de Janeiro, o diretor-geral do SESC do Departamento Nacional, Maron Emile Abi-Habib.

 

Apesar de não haver nenhum mandado de prisão ou coerção, Francisco Gomes de Andrade Filho é tido como testemunha-chave das negociatas que, afirmam os delegados e agentes da Defaz, tomaram corpo naquele período. No depoimento em delação premiada do empresário João Batista Rosa, Andrade Filho é citado como uma espécie de lobista a agir na AL, oferecendo dinheiro a deputados para tentar evitar uma investigação sobre o esquema na Casa de Leis.

 

Max Aguiar / HiperNotícias

Yasmin Nadaf - Operação Sodoma

Irmã do ex-secretário Pedro Nadaf, Yasmin Nadaf depõe na Delegacia Fazendária sobre as fraudes milionárias na concessão de incentivos fiscais

Sócio-proprietário do Grupo Tractor Parts, João Batista Rosa disse que foi vítima de extorsão do ex-secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia Pedro Nadaf para manutenção dos incentivos fiscais. “Em seus depoimentos, confirmou ter pago o montante de R$ 2.600.000,00 (dois milhões e seiscentos mil reais) para obter o benefício do incentivo fiscal (Prodeic)”, diz trecho do depoimento obtido pelo Hipernotícias.

 

O depoimento é uma das provas que levaram à prisão dos ex-secretários Pedro Nadaf e Marcel Souza de Cursi na tarde de terça-feira (15). Há também mandado de prisão em aberto contra o ex-governador Silval Barbosa, já considerado foragido pela Justiça porque deixou de comparecer à oitiva na CPI da renúncia e sonegação fiscal, presidida por José Carlos do Pátio.

 

O empresário Frederico Müller Coutinho, depondo à Polícia Civil na condição de colaborador da Operação Sodoma, falou sobre o esquema de lavagem do dinheiro obtido por meio de extorsões de empresários para concessão de incentivos fiscais na gestão do ex-governador Silval Barbosa e seus asseclas Pedro Nadaf (Sicme) e Marcel Souza de Cursi (Fazenda).  Müller disse que descontou nada menos que R$ 500 mil em cheques emitidos pelas empresas Tractor Parts e DCP Máquinas e Equipamentos ao procurador do Estado Francisco Gomes de Andrade Lima Filho. Ainda de acordo com Müller, foram seis cheques de R$ 83,33 mil assinados pelo empresário João Batista Rosa, sócio do grupo Tractor Parts e que fez um acordo de delação premiada com a Justiça para a mesma Sodoma.

 

Até agora, a polícia já ouviu 10 pessoas: Marcos Flavio de Oliveira, Pedro Nadaf, Pedro Nadaf Filho, Ariadne Araujo da Costa, Karla Cecília de Oliveira Cintra, Cibele de Aguiar Pojikian, Geisiane Rodrigues Antelo, Francisco Carlos Ferris -- dono da factoring Invent Fomento, Narjara de Bairros e Marcel Souza de Cursi.

 

Yasmin Nadaf, irmã de Pedro Nadaf, esteve na Delegacia Fazendária nesta manhã de quarta-feira (16) prestando depoimento sobre o caso. Florindo José Gonçalves também está sendo ouvido neste momento. Diretor jurídico e pessoal da City Lar, ele é a 12ª testemunha do caso. Quem toma o depoimento de Florindo é a delegada Liliane Murata. 

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