O policial militar, Jorge Luiz da Silva, que trabalhou como segurança de Rivelino Brunini, também prestou depoimento no Tribunal do Júri do ex-comendador João Arcanjo Ribeiro, nesta quinta-feira (10).
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Silva afirmou que em 2002, quando aconteceram os principais crimes comandados por Arcanjo, ele não trabalhava armado e também não fazia segurança do barracão onde eram guardadas as máquinas caça-níqueis.
O militar, que trabalhou em 2001 com Rivelino, disse que apenas uma vez presenciou Rivelino ameaçando o sargento Jesus. "Apenas uma vez, durante uma briga entre o 'patrão' e o Jesus, eu vi Rivelino falando que ia matar o sargento Jesus", disse o policial.
A juíza Monica Perri questionou o policial sobre os locais em que ele acompanhava Rivelino. O militar disse que nunca acompanhou o empresário até Arcanjo, muito menos na 'Estância 21', local onde Arcanjo marcava as reuniões e recebia os pagamentos pelos caça-níqueis.
"Nunca levei ele [Rivelino] pra conversar com Arcanjo, muito menos pra reunião. Nunca fiz pagamento e nunca vi os outros envolvidos. Conheço o Arcanjo porque todo mundo sabe da história. Trabalhei apenas um ano com Rivelino. Quando o Rivelino morreu eu já era policial e inclusive fui na ocorrência [de sua morte]", disse o militar.
Jorge Luiz da Silva também já foi condenado a mais de 12 anos de prisão por tentativa de homicídio e lesão corporal. No primeiro caso, ele acertou a cabeça de um motociclista com um tiro de pistola.
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