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Justiça Quinta-feira, 10 de Setembro de 2015, 15:01 - A | A

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Quinta-feira, 10 de Setembro de 2015, 15h:01 - A | A

JULGAMENTO DE ARCANJO

Presidiário que dividiu cela com Hércules e Célio diz que mortes eram inventadas

MAX AGUIAR

Paulo César Moura, conhecido na cadeia como Paulo Cabeludo, foi o terceiro a depor no júri popular do ex-comendador João Arcanjo Ribeiro. Cabeludo, que atualmente cumpre pena na Penitenciária da Mata Grande, em Rondonópolis, já dividiu cela com o ex-cabo da Polícia Militar Hércules Agostinho e o pistoleiro Cinésio. 

 

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Cabeludo disse que a história contada anteriormente por Ronaldo Sérgio Almeida, que dividiu cela com Júlio Bach (outro comparsa de Arcanj), foi totalmente inventada. "Eles inventaram isso pra conseguir sair da cadeia. Eles, eu digo, o Cinésio e o Ronaldo. Depois dos depoimentos conseguiram ir para uma comarca menor e até sair da cadeia". 

 

O promotor de Justiça, Vinicius Gahyva, o questionou sobre o motivo desse depoimento não ter sido antes. "Por que não falou isso antes. Estava com medo?", questionou o promotor. Cabeludo respondeu: "Na cadeia ninguém fica se gabando de crime nenhum". 

 

Por sua vez, o promotor ressaltou que o ex-cabo Hércules confessou o crime e ainda indicou Arcanjo como mandante. Espantando, Cabeludo respondeu que "não sabia disso". 

 

Dono de uma ficha criminal extensa e atualmente condenado há 37 anos, Cabeludo disse que Hércules e Célio Alves corriam risco de vida dentro da cadeia porque eram policiais, um ex-civil e outro ex-militar. "Eles corriam risco sim, mas sempre ficavam na deles. Não falavam muito, apenas ficavam no canto da cela", finalizou o condenado. 

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