Imagens de câmeras de segurança do Hospital Metropolitano, em Várzea Grande, mostram o momento em que um técnico de enfermagem retira uma medicação na farmácia da unidade, pouco antes de ser encontrado morto em um dos banheiros do local. O caso ocorreu nesta segunda-feira (21) e foi comentado pelo secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, durante coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira (22), no Palácio Paiaguás.
De acordo com o secretário, o profissional aparece nas imagens no domingo (20), último dia em que foi visto com vida. “Câmeras de monitoramento flagraram o funcionário pela última vez no domingo (20). Nas imagens, ele aparece pegando uma medicação na farmácia e depois se tranca no banheiro, onde foi localizado e teve a morte constatada por equipes de saúde”, relatou.
No local, foram encontradas seringas. Apesar dos indícios apontarem para suicídio, Gilberto reforçou que as autoridades ainda apuram as circunstâncias da morte. “As causas estão sendo apuradas pelos órgãos competentes. No ambiente existia a presença de seringa, mas não sabemos qual é o medicamento”, informou.
O técnico não era servidor efetivo da Secretaria Estadual de Saúde (SES), mas trabalhava para uma empresa terceirizada que presta serviço ao governo. “É lamentável, sentimos muito. É um servidor de uma das empresas que presta serviço ao Governo do Estado, não é servidor de carreira da SES, mas é uma perda lamentável. Infelizmente não é algo novo, uma série de fatores levam os profissionais a isso [suicídio]”, afirmou Gilberto.
Ele também destacou a importância de se voltar atenção à saúde mental dos profissionais da área. “Saúde mental tem que ter uma atenção especial, inclusive nos profissionais de saúde que trabalham sob estresse. É uma profissão que desgasta bastante”, opinou.
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BUSQUE AJUDA
Se você ou alguém que você conhece está passando por momentos de dificuldade ou pensando em suicídio, procure ajuda. Existem recursos disponíveis para apoio emocional e prevenção.
Centro de Valorização da Vida (CVV): Ligue 188 (ligação gratuita, disponível 24 horas por dia, todos os dias). Você pode conversar com voluntários de forma anônima e sigilosa.
Procure um profissional de saúde mental: Médicos, psicólogos e psiquiatras podem oferecer o suporte e tratamento adequados.
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