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Justiça Quinta-feira, 10 de Setembro de 2015, 08:25 - A | A

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Quinta-feira, 10 de Setembro de 2015, 08h:25 - A | A

JÚRI POPULAR

Promotor quer pena superior a 50 anos para Arcanjo, por duplo homicídio na Av. do CPA

MAX AGUIAR

O promotor de justiça Henrique Gahyva, membro do Ministério Público e encarregado pela acusação no júri popular do ex-comendador João Arcanjo Ribeiro, enfatizou que o réu deve ser condenado a mais de 50 anos de prisão, já que ele era o mandante dos crimes de homicídios, ocorridos por questões que envolvem a jogatina de caça níqueis. 

 

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"Ele [Arcanjo] era comandante dessa organização criminosa que resultou em diversas mortes. Entre os crimes estão os homicídios contra Jaques Brunini e Fuaze Rachid Jaudy. Tomando por base condenações anteriores, algo em torno de 50 anos ou mais seria absolutamente normal para uma pessoa que tinha o comando da organização criminosa", disse o promotor. 

Chico Ferreira

Arcanjo, Zaid, júri, Sávio Brandão

Segundo o promotor Henrique Gahyva, pena de 50 anos seria normal no caso de Arcanjo, acusado de ser mandante dos crimes e chefe de uma organização criminosa

Além do duplo homicídio ocorrido em 2002, em plena luz do dia na Avenida do CPA, o ex-comendador também é acusado de participar da tentativa de homicídio contra Gysleno Fernandes, que acompanhava Rachid e Fauze no dia dos assassinatos e foi baleado por ser confundido como segurança dos dois. 

 

Para o promotor, a sociedade sente na pele a incidência das organizações criminosas. Por isso, a condenação de Arcanjo seria uma manifestação pública. Por último, Gahyva afirma que os crimes ocorridos tiveram ligação com o jogo do bicho e poderiam ser motivados por uma vingança.

 

"Os crimes estão ligados com a máfia dos caça-níqueis. Arcanjo era o líder do bando e esquematizava os ataques, porém existe um caso de vingança envolvido. Fauze pode ser o mandante do homicídio do soldado Jesus, um dos capangas de Arcanjo, e, por represália, acabou sendo executado junto com Brunini, que tinha envolvimento com a jogatina. Dois crimes, com duas teses e um mandante: Arcanjo", concluiu. 

 

Esta é a segunda vez que o ex-comendador João Arcanjo enfrenta um júri popular em Cuiabá. Na primeira vez ele foi condenado por ser o mandante da execução do jornalista Sávio Brandão, também em 2002. Atualmente, Arcanjo cumpre pena na Penitenciária de Segurança Máxima de Porto Velho, Rondônia. 

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