O secretário de Assuntos Estratégicos da Prefeitura de Cuiabá, Murilo Bianchini, afirmou nesta segunda-feira (14), durante entrevista na Câmara Municipal, que a gestão do prefeito Abilio Brunini (PL) revisou 100% dos contratos firmados pelo município, um total de 881 contratos, nos primeiros seis meses de administração. A medida resultou, segundo ele, em uma economia superior a R$ 400 milhões, sendo R$ 217 milhões apenas com a renegociação contratual.
“Esses primeiros seis meses de gestão são históricos. A revisão completa dos contratos e o corte de excessos demonstram a capacidade do prefeito Abilio de conduzir a máquina pública com eficiência e responsabilidade”, disse Bianchini.
Segundo ele, a gestão anterior havia repassado à nova equipe um total de 738 contratos, mas uma reavaliação identificou mais 143 acordos ativos não informados inicialmente.
A redução de despesas permitiu o redirecionamento imediato de recursos para áreas prioritárias. Entre as novas ações implantadas com o superávit, o secretário citou: fornecimento de café da manhã para crianças da rede pública, construção do Centro Médico Infantil, gratuidade do transporte coletivo aos domingos e a revisão da taxa de lixo.
Bianchini ressaltou ainda que as tratativas com os empresários e fornecedores foram conduzidas com transparência e padronização. “Nenhum empresário foi tratado de forma diferenciada. Todo o processo ocorreu por vias formais, com renegociações homologadas pela Procuradoria Geral do Município e publicadas no Diário Oficial”, destacou.
Mesmo com o fim do decreto de calamidade financeira, o secretário afirmou que a gestão continuará priorizando a austeridade fiscal. “O prefeito Abilio montou um comitê de governança para manter a economia e reorganizar a máquina pública. Essa pegada vai seguir no segundo semestre, com o mesmo pulso firme que já começa a devolver dignidade aos cuiabanos”, completou.
Segundo ele, as maiores dívidas herdadas pela atual administração estão relacionadas a credores da prefeitura, mas há um esforço em curso para reestruturar esses passivos e retomar a credibilidade da gestão pública. “Vamos enviar um projeto à Câmara para tratar os empresários com a dignidade que merecem”, finalizou.
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