O vereador por Cuiabá, Rafael Ranalli (PL), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da CS Mobi, afirmou que a ilegalidade praticada pelo ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) foi o aditivo pactuado com a concessionária para amortizar parte da dívida de R$ 22 milhões. Isso porque os recursos foram retirados de fundo sem passar pela aprovação do Legislativo. Ranalli disse que irá judicializar o caso. Segundo ele, o relator da CPI, Dilemário Alencar (União Brasil), e a vereadora-membro, Maysa Leão (Republicanos), apoiam o processo.
O vereador explicou que o contrato com a CS Mobi prevê a criação de um fundo, que está vazio e Emanuel optou por retirar cerca de R$ 5 milhões de outra fonte do Executivo.
"Precisaria da autorização da Câmara para o fundo que criou-se no contrato, que não tem R$ 1 lá. Era garantia de nada para coisa alguma. A emrpesa pediu o dinheiro e o prefeito criou um aditivo sem passar para a Câmara. Ele tem consciência da lei e falou para judicializarmos que ele se defenderia lá e vai ser judicializado", falou Rafael Ranalli à CBN Cuiabá.
Ranalli detalhou que a dívida da Prefeitura com a CS Mobi é de R$ 22 milhões. O Executivo quitou R$ 9 milhões, sendo que R$ 5 milhões foi por meio do aditivo não autorizado pela Câmara. O vereador defende que o contrato seja repactuado, renegociando as parcelas que no quinto ano do contrato chegam ao valor de R$ 2 milhões.
"A gente vai dar opinião que tem que ser repactuado, que o valor saltam aos olhos", disse Ranalli.
O vereador garantiu que a CS Mobi está aberta a negociação e que, inclusive, está em conversação constante com o prefeito Abilio Brunini (PL) e o secretário Municipal de Governo, Ananias Filho (PL).
"Sim, a empresa negocia, conversa com a Prefeitura, conversa com o Ananias, conversa com o Abilio até reparei que no Instagram da Vania (vice-prefeita) publicações em que ela se reúne quase todos os dias para discutir melhorias do estacionamento rotativo", pontuou.
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.