Wagner Moreno de Souza, de 22 anos, conhecido como “GH”, foi preso em flagrante após atrair o amigo de infância, Vinícius Henrique Tavares Macedo, de 19 anos, para fumar maconha e, em seguida, matá-lo de forma brutal, na noite de sexta-feira (31), em Cáceres (225 km de Cuiabá). A vítima foi decapitada e esquartejada. O crime teria sido cometido como um “ritual de batismo” para que o suspeito voltasse a integrar o Comando Vermelho (CV).
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Segundo informações da Polícia Militar, Wagner, que já havia pertencido ao CV, deixou a facção e se filiou ao Primeiro Comando da Capital (PCC) enquanto morava em Rondônia. Ao retornar a Cáceres, passou a temer represálias e pediu para ser reaceito no grupo rival. Para provar lealdade, recebeu a ordem de matar um integrante do PCC. A vítima escolhida foi o próprio amigo de infância.
O homicídio ocorreu em uma residência utilizada pelos criminosos. Wagner contou com a ajuda de um comparsa, de 30 anos, e de dois adolescentes, de 16 e 17 anos. A vítima foi rendida no local, esfaqueada diversas vezes e, depois, teve a cabeça e partes do corpo separadas. O corpo foi colocado em um saco de lixo e deixado próximo ao estádio municipal.
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Durante as buscas, policiais apreenderam um revólver calibre .38, uma faca e uma motocicleta usada nos crimes. Os dois adolescentes foram localizados primeiro, na madrugada de sábado (1º), e confessaram o homicídio e uma tentativa de assassinato registrada horas antes, contra um homem de 28 anos, no bairro Vila Mariana. Essa vítima sobreviveu após ser baleada no braço.
Já na manhã de sábado, a PM retornou à casa onde o crime havia ocorrido e flagrou Wagner e o outro suspeito de 30 anos no local. Eles não resistiram à prisão e confessaram participação. O suspeito de 22 anos relatou ter sentido mal-estar e desmaiado após decapitar o amigo.
As equipes encontraram o celular e o documento da vítima na casa e, posteriormente, localizaram a cabeça de Vinícius em uma sacola plástica deixada em um bairro próximo. O dono do imóvel, um homem de 38 anos, ainda não foi encontrado.
Os quatro suspeitos foram conduzidos à Delegacia de Cáceres. O caso segue sob investigação da Polícia Civil.
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