Segunda-feira, 29 de Abril de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,12
euro R$ 5,48
libra R$ 5,48

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,12
euro R$ 5,48
libra R$ 5,48

Justiça Quarta-feira, 14 de Dezembro de 2016, 14:53 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Quarta-feira, 14 de Dezembro de 2016, 14h:53 - A | A

GRÃO VIZIR

Gaeco cumpre mandado de prisão contra Alan Malouf na terceira fase da Rêmora

REDAÇÃO

Alan Cosme/HiperNoticias

alan maluf

 

O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) deflagrou na tarde desta quarta-feira (14) a terceira fase da Operação Rêmora, denominada “Grão Vizir”.

 

Neste momento, agentes do Gaeco estão em diligência para cumprimento de mandado de prisão preventiva expedido pela Vara do Crime Organizado em desfavor do empresário Alan Ayub Malouf.

 

Outros mandados de busca e apreensão e condução coercitiva também estão sendo cumpridos.

 

O empresário Alan Malouf foi citado na delação do empreiteiro Giovani Guizardi, que denunciou que ele teria recebido 25% da arrecadação de propina cobrada pela organização criminosa liderada pelo ex-secretário de educação Perminio Pinto.

 

De acordo com o depoimento de Guizardi, Malouf teria investido R$ 10 milhões na campanha eleitoral do governador Pedro Taques e o dinheiro da propina repassada ao dono do Buffet Leila Malouf era para pagamento deste investimento.

 

O empreiteiro relatou ainda que entregou cerca de R$ 160 mil, em dinheiro para Malouf no banheiro do Buffet. Dinheiro este que ele disse ter sido dividido entre Alan Malouf e o presidente da Assembleia Legislativa, Guilherme Maluf.

 

O delator disse ainda que foi Alan que o convidou para fazer doação para a campanha para que ele pudesse “trabalhar” tranquilo e obtivesse vantagem junto ao governo do Estado.

 

Além desta Operação, o empresário foi conduzido coercitivamente na Operação Sodoma 4, onde é acusado de receber dinheiro da desapropriação do Bairro Jardim Liberdade, pelo qual foi pago R$ 31 milhões, dos quais R$ 15 milhões retornaram para a organização liderada pelo ex-governador Silval Barbosa. 

 

Ele estava cumprindo medidas cautelares, entre elas entrega do passaporte, não sair de Cuiabá e não manter contato com demais investigados na Operação.

 

Outro lado

 

O advogado Huendel Rolim, que responde pela defesa de Alan Malouf, informou por meio de nota à imprensa que o empresário vai se apresentar ainda hoje às autoridades competentes.

 

Operação Grão Vizir

Um ¨vizir¨ era um ministro e conselheiro de um sultão, ou rei, da antiga Pérsia. O têrmo significa literalmente ¨ajudante¨ . Grão-Vizir era a mais alta autoridade, depois do sultão, durante o Império Otomano, e era considerado como um representante deste e atuava em seu nome.     Primeiro-ministro, no Império Otomano 

 

(Atualização às 17:11h)

O empresário Alan Malouf se apresentou há pouco na 7ª Vara Criminal de Cuiabá. Mais informações em instante.

 

(Atualização às 19:59h)

 

O empresário ficará preso no Serviço de Operações Penitenciárias Especializadas (SOE). A defesa dele não confirma, mas o empresário deve fazer delação premiada. Informações extraoficiais apontam que Malouf seguirá para um termo de colaboração com a Justiça.  

 

O empresário e delator na operação Rêmora, Giovani Guizardi, ficou preso no SOE antes de assinar o termo de delação premiada.

 

(Atualização às 20:26h)

 

A assessoria de imprensa do empresário enviou nota de esclarecimento. Confira a íntegra:

 

Sobre a operação "Grão Vizir" realizada nesta quarta-feira (14), que teve como alvo o empresário Alan Malouf, esclarecemos que desde o primeiro momento em que seu nome foi citado nas investigações da operação "Rêmora", o empresário informou às autoridades que estava à disposição para prestar os esclarecimentos devidos.

 

Assim que tomou conhecimento oficialmente da operação, Alan se apresentou espontaneamente ao juízo da 7ª Vara Criminal e reiterou a disposição de colaborar na elucidação dos fatos.

 

Ratificamos ainda que não existe nenhum acordo de colaboração premiada sendo elaborado, conforme noticiado pela imprensa.

 

A defesa do empresário aguarda ter acesso aos autos para tomar as medidas cabíveis e entrar com o pedido de liberdade.

 

_Assessoria de imprensa

 

 

 

 

 

 

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros