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Justiça Quinta-feira, 31 de Julho de 2025, 08:40 - A | A

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Quinta-feira, 31 de Julho de 2025, 08h:40 - A | A

DESVIOS DE R$ 21MI

Casal investigado na Operação Sepulcro Caiado nega envolvimento em fraude no TJMT

Augusto e Julia Volpato alegam desconhecer irregularidades e dizem colaborar com apuração sobre desvio de R$ 21 milhões do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

ALINE COÊLHO
Da Redação

A defesa de Augusto Frederico Ricci Volpato e de sua esposa, Julia Maria Assis Asckar Volpato, alvos da Operação Sepulcro Caiado, negou qualquer envolvimento do casal com o suposto esquema de fraudes que desviou mais de R$ 21 milhões da Conta Única do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).

Em nota enviada à imprensa, o advogado Renan Serra afirmou que Augusto jamais à participou da administração da empresa de factoring da qual figura como sócio formal, dedicando-se exclusivamente à gestão rural de uma fazenda familiar. Já Julia, segundo a defesa, apenas recebeu valores transferidos por seu marido, dentro da normalidade da vida conjugal.

Ambos estariam colaborando com as investigações e afirmam desconhecer qualquer irregularidade. A manifestação ocorre em meio à repercussão da operação deflagrada nesta quarta-feira (30) pela Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá, que cumpriu 11 mandados de prisão e 20 de busca e apreensão.

A investigação revelou um esquema complexo de fraudes processuais envolvendo advogados, familiares e um servidor do TJMT, que já causou um prejuízo comprovado de R$ 11 milhões — podendo ultrapassar R$ 21 milhões, conforme o avanço das apurações. Como funcionava o golpe Segundo a Polícia Civil, o grupo, supostamente liderado por João Gustavo Ricci Volpato — ex-secretário municipal — montava ações judiciais fraudulentas utilizando dados de pessoas reais, sem que essas soubessem ou autorizassem a movimentação.

As ações eram ajuizadas por advogados ligados ao esquema, com base em dívidas antigas e de valores baixos. Nos processos, eram incluídos documentos falsos, como comprovantes de depósitos judiciais que jamais existiram.

Para legitimar as ações, contavam com a ajuda de servidores públicos do próprio TJMT, que manipulavam o sistema judicial e registravam os valores como quitados.

Esse procedimento dava aparência de legalidade às movimentações e permitia a liberação dos valores, que eram então sacados por integrantes do grupo. Em alguns casos, as vítimas tiveram contas bancárias bloqueadas judicialmente, mesmo sem terem qualquer relação com as ações.

LEIA MAIS: Suposto chefe de esquema no TJ atuou com Emanuel e assumiu cargo na gestão Lula

Desvio de R$ 21 milhões no TJMT: ex-secretário e advogados presos em operação 

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