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Justiça Sexta-feira, 16 de Dezembro de 2016, 11:00 - A | A

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Sexta-feira, 16 de Dezembro de 2016, 11h:00 - A | A

RÊMORA

Após confissão, Gaeco vai avaliar necessidade de manter Permínio preso

RENAN MARCEL

O chefe do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), promotor Marco Aurélio, afirma que o depoimento do ex-secretário de Educação de Mato Grosso, Permínio Pinto (PSDB), foi produtivo para o processo da Operação Rêmora, tanto que a necessidade da prisão será avaliada.

 

Promotor Marco Aurélio

 

Nessa quinta-feira (15), Permínio confessou diante da juíza da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Selma Arruda, que sabia e deixou ocorrer o esquema de fraudes nas licitações da Seduc. O ex-secretário, no entanto, negou ser o líder.

 

A confissão vai ser analisada pelo Gaeco, que pode entender não ser mais necessário manter Permínio no Centro de Custódia de Cuiabá. O ex-secretário está preso desde julho deste ano, quando a segunda fase da Rêmora foi deflagrada.

 

“O que nós temos agora é um cenário diferente Ele teve uma conduta produtiva dentro do processo, de confidenciar a sua participação no evento e delinear a participação de cada um deles. Se ele omitiu quem é o chefe ou quem é o líder, se é que tem outro líder, isso é uma responsabilidade que pesa sobre ele. Me parece que o alicerce do processo dá muita sustentação à confissão dele”, avaliou o promotor.

 

Segundo Marco Aurélio, “toda a história coincide muito com o que ele [Permínio] disse”. Durante depoimento, o ex-secretário afirmou que não era o líder do esquema criminoso, mas sabia do esquema na Seduc. “Meu grande erro foi a omissão. Eu permiti que eles fizessem o que fizeram". Também se ofereceu para um novo interrogatório onde irá apresentar planilhas sobre valores das fraudes.

 

Grão Vizir

 

O Gaeco deve interrogar até a próxima segunda-feira (19) o empresário Alan Malouf, que foi preso na terceira fase da Rêmora, deflagrada nessa quarta (14) e denominada Grão Vizir. Ele foi citado na delação do empreiteiro Giovani Guizardi. Malouf teria recebido 25% da arrecadação de propina cobrada pela organização criminosa.

 

De acordo com o depoimento de Guizardi, Malouf teria investido R$ 10 milhões na campanha eleitoral do governador Pedro Taques e o dinheiro da propina repassada ao dono do Buffet Leila Malouf era para pagamento deste investimento. Ele está preso no Serviço de Operações Penitenciárias Especializadas (SOE).

 

Conforme o promotor, se houver uma nova denúncia, com Alan Malouf como réu, ela não será aditivada ao processo que já existe, ou seja, poderá haver uma nova ação penal referente à Rêmora.

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