O Ministério Público Federal em Mato Grosso (MPF/MT) e o Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPE) estão acompanhando, desde o início da manhã desta quarta-feira (6), o caso da recém-nascida indígena enterrada viva no município de Canarana, a 837 km de Cuiabá, região nordeste do estado.
Trata-se de bebê indígena xinguano, ou seja, de uma etnia residente no Parque Nacional do Xingu. Uma das versões do fato decorre da cultura milenar de bater na cabeça e enterrar um dos gêmeos (o que traz o espírito do mal), e também os filhos “sem pai”, que seria este o caso da bebê indígena. Outra versão que chegou ao conhecimento do MPF é que a criança teria caído de cabeça no chão quando a mãe deu à luz no banheiro da casa, razão pela qual ela acreditaria que a criança já estaria morta ao ser enterrada.
O bebê foi encaminhado ao Hospital Municipal de Canarana, e de lá transferido para o Hospital Regional Paulo Alemão, em Água Boa. O representante da Fundação Nacional do Índio (Funai) já está em Água Boa e o promotor de Justiça está a caminho.
O MP Estadual atuará tanto por meio da Promotoria da Infância quanto da Promotoria Criminal no local, enquanto o MPF prestará todo o auxílio necessário, respeitando as peculiaridades culturais, o interesse da criança e a eficiência da investigação criminal.
Mais informações, tanto sobre o estado da criança quanto sobre a investigação criminal, serão divulgadas oportunamente, assim que forem obtidas, preservando sempre a intimidade da família e o interesse da investigação.
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