Não é novidade que desde a inauguração do viaduto da UFMT, não basta cair uma chuva na capital que as imediações do elevado alagam, mas agora, além do viaduto, as obras da trincheira do Santa Rosa na Miguel Sutil sofrem com o mesmo problema.
A chuva que caiu no final da tarde desta quinta-feira (9) alagou parte da obra da trincheira, principalmente, na área em frente ao supermercado localizado na avenida. No local, existe uma faixa da avenida sentido rodoviária que está bloqueada para obras. Por ser uma fundação e acumular água, a área mais parece um lago sujo.
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Atualmente, a obra é executada pela empresa Métrica Engenharia que assumiu após a saída da empresa Ster Engenharia no início de 2013. Conforme o cronograma, a trincheira de 520 metros de extensão já devia ter sido entregue
A obra está orçada em R$ 23 milhões e faz parte do pacote de intervenções de travessia urbana cujos recursos são oriundos de um convênio entre Governo do Estado e Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Estado.
VIADUTO DA UFMT
Já o viaduto da UFMT mais parece uma piada sem graça. Não pode chover pouco mais de 20 minutos para que os arredores do elevado alaguem.
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Pelo menos, umas 100 pessoas tiveram de se acomodar em cima do ponto de ônibus próximo ao local para fugir da chuva e da água empoçada. Já quem tentava atravessar a Avenida Fernando Corrêa, encontrava água até o joelho. Até os motoristas, tiveram que ter paciência para transitar no local.
O problema é que o viaduto foi inaugurado e entregue a população sem o sistema de drenagem. Com a chuva, o córrego do Barbado transborda e tudo alaga. Para piorar, não existe sequer um projeto de revitalização ou recuperação do córrego.
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Isto significa que toda vez que chover forte, a inundação será inevitável enquanto o Consórcio VLT, responsável pela obra, ou mesmo a Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa) não resolver a situação.
A assessoria da Secopa foi procurada para se pronunciar sobre o problema e informar quais as medidas a serem adotadas, sem sucesso.