A direção do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep) classificou a nota sobre cortar ponto, emitida pelo governo, como “irresponsável” e comparou a atual administração com a época em que o Estado estava sob o regime “ditatorial”.
Na nota divulgada pelo governo, a partir dessa terça-feira, 1º de outubro, os profissionais da Educação do Estado que não comparecerem às salas de aula terão o dia descontado na folha de pagamento. A nota informou também que os contratos temporários serão rescindidos e processos administrativos serão abertos.
De acordo com o presidente do Sintep, Henrique Lopes, o governo está apenas querer fazer terrorismo com os educadores, porém do ponto de vista jurídico, a decisão não tem qualquer tipo de embasamento.
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Ele afirmou que o governo está ferindo todos os princípios da administração pública. “O governo está negligenciando a legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Pois, além da informação não ter parecer legal, ser de cunho pessoal também é ineficiente, afinal ele terá dois trabalhos caso cumpra a ameaça. Primeiro demitir e depois ter que recontratar”.
Segundo ele, na década de 1980 o governo de Júlio Campos adotou as mesmas medidas contra a categoria, como corte de ponto e demissões, porém teve que voltar atrás e ter que recontratar todos os profissionais.
“Se pensarmos que estávamos saindo de uma época de ditadura não é aceitável, mas dá para entender. Agora vivemos em mais de 20 anos de democracia, isto é inadmissível”.
A greve foi deflagrada no dia 12 de agosto e segue sem previsão para ser suspensa. O Sindicato dos Trabalhadores da Educação em Mato Grosso (Sintep) não cumpriu a decisão.
SECRETÁRIO SÁGUAS
O secretário de Educação, Ságuas Moraes, afirma que o governo tem um embasamento jurídico porque há uma determinação legal para que, ao menos, 50% da categoria volte às atividades.
Ele afirmou que a proposta oferecida pelo governo é única no Brasil e bem próximo do que foi pedido pela categoria, porém ainda assim os profissionais insistem com a paralisação. O secretário afirma que o governo chegou no limite na negociação.
Ságuas disse que os professores da rede estadual têm o 4º melhor piso do país e o melhor piso salarial do estado, se comparados com as prefeituras.
"Nós entendemos que eles merecem mais, porém estamos no limite. Existem 11 estados que sequer cumprem o piso nacional. No próximo ano uma série de medidas nacionais também vai impactar a educação, como royalties do petróleo e aprovação do plano nacional da educação, por isso entendemos que a proposta não é inflexível".
O secretário afirmou que análises da Seduc prevêem que o calendário de 2013 seja estendido até metade de fevereiro do próximo ano, caso a greve pare esta semana.
"Já perdemos 37 dias letivos, está na hora de alguém garantir o direito dos alunos, porque o dos professores já está garantido. Cumprimos a lei e pagamos acima do piso", concluiu.
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Laércio Manoel da Silva 03/10/2013
Eu sempre tive certeza dessa semelhança de governo campos,governo silval e seus companheiros de ideologia e pratica política no estado de MT,e sempre afirmei que com ele voltariamos ao passado principalmente no tocante a educação,por isso continuarei com medo de votar e voltar ao passado através das urnas...UiUiUiiiiiiiiiiiiiii!!!!!!!! !!!!!!!!!
RCERQUIERA 02/10/2013
A GREVE DOS PROFESSORES – é lamentavel termos que chegar a esse ponto, mas acredito que seja necessrio para que o poder publico possa reanalisar a gestão da educação em nosso Estado. Não acho justo os PROFESSORES autor tão importante para o nosso desenvolvimento ter que passar por essa situação de ter que pedir dignidade para continuar trabalhando, brigar para ter um salario digno, menor doque a de um servente“ com todo respeito aos companheiros de obra”. Alguem já ouviu falar em Depultado, vereador, governador e prefeito entlarem de GREVE? Por que será, será que é por que, são eles mesmo que dessidem sobre o almento de seu proprio salario? Axo constlangedor verreadores e depultados ganharem tanto R$ e os noços trabalhadores terem que se umilhar para continuar trabalhando. Os nossos professores nãoconseguem se qualificar melhor, tem jornada de trabalho altissima e quem para por isso somos nois. Descuupe os eros de esclita, mais foi açim q eu aprendi.
flor 01/10/2013
Ele quer garantir o direito dos alunos agora e por tantas vezes q nao se tem aula porta quente demais ou por falta d'agua e tantos outros motivos klkk tem q rir deste silval.
Silvana 01/10/2013
O comentario de Jango Nartins só mostra q faltou educacao de qualidade para ele.Digo isso embasada nos inumeros erros ortograficos.E aqueles que acham que os educadores estao errados,coloquem seus filhos na escola particular...
maria 01/10/2013
PARABÉNS SINDICATO MOSTRE PARA O GOVERNO QUE A ÉPOCA DA DITADURA MILITAR, DO CORONELISMO E DO CANGAÇO JÁ PASSARAM, TEMOS QUE FAZER ISSO,PARAR MESMO ATÉ QUE O GOVERNO INVISTA OS 35% QUE É DIREITO DA EDUCAÇÃO... NOSSOS IMPOSTOS PRECISAM APARECER NO BOLSO DOS POBRES, E NÃO APENAS DA CLASSE ALTA,TODOS OS DIAS LEMOS NOTICIAS DO NOSSO DINHEIRO SENDO ROUBADO EM OBRAS DA COPA DO MUNDO.
Zé Guaporé 01/10/2013
Esses professores sempre apoiaram e votaram no PT, que sempre teve como aliado em primeira mão o PMDB. Agora querem reclamar do quê? O PT levou a educação do Brasil para uma das piores no ranking mundial, nunca visto até então. A corrupção e o desmando chegoram aos mais altos patamares da história dessa nação. E esses professores são culpados disso! Agora com a greve, cometem crime contra o ECA, tirando o direito das inocentes, indefesas e incapazes crianças de estudar. MP, TJ, apliquem as leis do ECA e resolvam isto de uma vez!
mateus de sousa ferreira 01/10/2013
Não sou servidor estadual mas apoio a greve. O troco para esse governo e seus aliados daremos nas urnas. Não desistam e não se curvem sobre as ameaças facistas.
Carlos Nunes 01/10/2013
E pensar que o povo brasileiro finalmente acordou, porque queriam aumentar a passagem de ônibus, em São Paulo, em 0,20 centavos. Todo dinheiro é NOSSO - fruto do nosso trabalho e do pagamento dos impostos. Os governos só botam banca com o nosso dinheiro, e são apenas inquilinos no poder. Eles passam e o Brasil, o mais importante, fica. Educação, Saúde, Segurança, não devem mais aceitar esse estado de coisas, onde a prioridade nacional é Copa 2014 - o circo passageiro mais caro do mundo; e a FIFA vai ter um lucro de mais de 4 BILHÕES, segundo o Marcelo Resende - é claro que esses 4 BI do nosso dinheiro vai fazer falta em alguma área essencial, na Saúde, por exemplo. Alguma região mais pobre vai ficar sem UTI's, mais leitos, para dar dinheiro a uma instituição privada que só visa lucro.
João 01/10/2013
O comentário de Jango Martins só mostra o quão desvalorizada está a educação. Se houvesse investimento nessa área, com certeza o sujeito escreveria melhor.
Francisco Lopes Moreira 01/10/2013
Nosso país e nosso Estado de Mato Grosso estão assolados pelo desmando político e pela corrupção... Parabéns SINTEP e toda a categoria pela resistência!!! Não aceitem a pressão / chantagens / ameaças do garimpeiro e do seu comparsa que agora foge para Brasília... Alerto ao Sintep para esclarecer aos companheiros professores que não engulam o "lobby pró Seduc e Governo" para minar a greve. Estou sabendo que Diretores / Secretárias / Coordenadoras das escolas estão sendo instruídos a se reunirem com os professores para "forçá-los" a encerrar a greve. O que os profissionais estão exigindo é mais do que justo. O que não é justo são os preços superfaturados das obras da Copa do Mundo... dos desvios milionários das Cartas de Crédito... das "isenções" fiscais... E basta de imbecis dizendo asneiras de que a greve está prejudicando os alunos, pois os mesmos já estão sendo prejudicados há muitos e muitos anos com essa Educação Imprestável do Brasil... Além do mais, os profissionais da Educação são os únicos dentre as categorias profissionais do Estado a ter que se humilhar por dois anos para realizar um fiasco de curso chamado de "Profuncionário" ... A idéia, na verdade, é enrolar para que muitos desistam e não recebam um salário justo desde o início da carreira... A Imprensa devia ir filmar pelo menos um dia dessa "formação" ridícula, realizada no CEFAPRO (ao lado da Escola José de Mesquita, na Av. Barão de Melgaço, no bairro do Porto)...
jango martins 01/10/2013
nossos filhos pode ficar sem aula né inrespolsavel, vcs nao estao pensandos nas crianças e nem nos jovem esse precidente de sindicato de é um inresponsal isso sim.
11 comentários