Juntos, esses dois instrumentos poderão gerar cerca de US$ 9 bilhões anuais, disse a ministra, em reunião preparatória para a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025.
O valor seria suficiente para contribuir com a meta de acabar com o desmatamento. O TFFF é tema prioritário em termos de financiamento e vai garantir um "bônus" aos países que garantirem a conservação de florestas. Já em relação ao segundo mecanismo, os projetos enquadrados na categoria "REDD+" são classificados como geradores de créditos que podem ser vendidos no mercado de carbono.
"Os recursos destinados à proteção florestal estão muito aquém do necessário. Para preencher essa lacuna, precisamos mobilizar um menu de ações concretas de financiamento para a natureza", disse a ministra.
Marina Silva também fez um apelo em relação ao oceano. "Não podemos esquecer que ele absorve grande parte do CO2 global, regula o clima e provê os meios de vida de bilhões de pessoas em todo o mundo", afirmou. Os recursos destinados à conservação oceânica somam apenas US$ 1,2 bilhão por ano, quando seriam necessários cerca de US$ 16 bilhões, segundo as estimativas apresentadas.
"A proteção do oceano é parte inseparável da agenda climática e, portanto, as NDCs precisam ser também 'azuis'. Fazemos um chamado para que todos entreguem suas NDCs, alinhadas ao 1,5ºC", acrescentou a ministra, em referência ao limite de aquecimento para conter a crise climática.
(Com Agência Estado)
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