O secretário-chefe da Casa Civil, Fabio Garcia (União Brasil), minimizou o impacto político do acordo entre o senador Jayme Campos (UB) e os deputados estaduais Janaina Riva (MDB) e Eduardo Botelho (UB) para trocar dados de pesquisas. Conforme Fabio, eles estão dialogando e compartilhar os números não caracteriza uma aliança.
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Jayme e Janaina foram convidados por Botelho para um café da manhã na casa do deputado, em Cuiabá, na última semana. Na ocasião, os parlamentares do União Brasil falaram sobre as conjecturas às eleições 2026 com a deputada que consolidou em 2025 a saída da base do governador Mauro Mendes (União Brasil).
"Não tem problema nenhum, pode trocar pesquisa. Qual que é o problema? Isso não é aliança política. Aliança política se faz em acordos partidários. Não tem problema, estão dialogando", opinou Fabio Garcia em coletiva na sexta-feira (25).
"Não, não sei qual que é a conversa, se ele vai estar com ela em 26 ou não vai estar com ela em 26. Conversar não quer dizer que está", emendou o chefe da Casa Civil.
Garcia usou os apoios sinalizados a Mauro Mendes para exemplificar a importância do diálogo. Ele ressaltou que o governador não se elegeu sozinho e, conforme sua avaliação, é isso que Jayme está fazendo, tentando construir aliados para 2026. O chefe da Casa Civil, no entanto, não vê uma candidatura própria como indispensável para o União Brasil.
"O Mauro se elegeu fruto de um amplo apoio partidário de outros partidos e de outras lideranças. Portanto, eu entendo que assim como nós fomos apoiados em algum momento, nós podemos tranquilamente apoiar também outras lideranças. Não precisa ser somente e sempre da União Brasil".
JAYME DIVERGIU
Diferente da leitura de Fabinho sobre o resultado do café da manhã, Jayme Campos admitiu que foi fechado um pacto com Janaina e Botelho para caminharem juntos em 2026. Além do apoio, o senador pontuou que houve consenso entre eles para que ninguém faça ataques mútuos no período da campanha eleitoral.
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