Quinta-feira, 18 de Abril de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,24
euro R$ 5,60
libra R$ 5,60

00:00:00

image
ae7b65557f584ffa666eb2a35ce5142f.png
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,24
euro R$ 5,60
libra R$ 5,60

Política Segunda-feira, 19 de Fevereiro de 2018, 15:45 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Segunda-feira, 19 de Fevereiro de 2018, 15h:45 - A | A

OPERAÇÃO BERERÉ

Delator de esquemas no Detran-MT comprou apartamentos com propina

MAX AGUIAR

Ao Ministério Público Estadual (MPE), o ex-presidente do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran), Teodoro Lopes, o Dóia, confirmou, em sua colaboração premiada, que com o dinheiro da propina recebida durante os supostos desvios na autarquia, ele comprou apartamentos e salas comerciais em Cuiabá.

 

HiperNotícias

teodoro lopes doia

Doia, confirmou que comprou apartamentos com dinheiro de propina

Dóia presidiu o Detran entre 2007 e 2013 e, segundo o Ministério Público, os desvios chegariam a R$ 1 milhão por mês. Nos bastidores, ainda circula a informação de que testemunhas foram pressionadas e ameaçadas por pessoas envolvidas nos esquemas criminosos, quando a imprensa divulgou que a delação do ex-presidente havia sido homologada. 

 

Conforme a reportagem, além de depoimentos, Dóia teria entregue provas documentais para dar embasamento às investigações. As irregularidades eram investigadas desde 2012. Nos depoimentos prestados ao MPE no ano passado, Dóia revelou detalhes dos supostos esquemas de corrupção. Deputados estaduais, assessores políticos ligados ao ex-governador Silval Barbosa (PMDB) e empresários foram citados como beneficiários de propina oriunda de recursos desviados do Detran.

Toda informação repassada pelo ex-presidente ao MPE foi confirmada pelo irmão do ex-governador Silval Barbosa, o empresário Toninho Barbosa, que no âmbito da Operação Malebolge, citou à Procuradoria-Geral da República (PGR) quem estaria envolvido no esquema de propina dentro do Detran. 

 

Conforme o site MidiaNews, o acordo de delação premiada de Dóia possui nove páginas e tem como foco crimes de corrupção ativa e passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro e fraude à licitação. 

 

A INVESTIGAÇÃO

 

Nos depoimentos, Dóia já teria admitido um esquema de recebimento de propina da empresa FDL Serviços de Registro, Cadastro, Informatização e Certificação de Documentos Ltda., responsável pelo registro de contratos de financiamentos de veículos, necessário para o primeiro emplacamento.

 

Com base em uma portaria do Detran-MT, de 2009, a empresa cobrava uma taxa que variava entre R$ 170,00 e R$ 400,00. A FDL ficava com 90% do valor arrecadado, repassando apenas 10% aos cofres da autarquia.

 

O suposto esquema renderia algo em torno de R$ 1 milhão mensais. O dinheiro era sacado em uma agência do Banco do Brasil, no Distrito Industrial, em Cuiabá.

 

Ainda na delação, Dóia teria entregue fotos, vídeos e áudios de pessoas recebendo o dinheiro ilícito. Por conta desses detalhes, o Gaeco realiza a operação desta segunda.  



OPERAÇÃO BERERÉ

 

As investigações tiveram início na Defaz, sendo que as medidas cautelares foram requeridas pelo Naco Criminal (Núcleo de Ações de Competência Originária) do Ministério Público Estadual e estão sendo cumpridas em Cuiabá, Sorriso e Brasília-DF, pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado) e Polícia Judiciária Civil, com apoio da Polícia Militar.



Segundo informações preliminares, a operação, no âmbito do Ministério Público, estaria nas mãos do coordenador do Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco), o promotor de Justiça Antonio Sérgio Cordeiro Piedade. O magistrado que assina a ordem seria o desembargador José Zuquim Nogueira.

 

Dentre os alvos estão dois parlamentares da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso, o ex-deputado federal Pedro Henry, servidores públicos, empresas e particulares. A operação tem por objetivo desmantelar uma organização criminosa, que atuava junto ao DETRAN urdida para desvios de recursos públicos.  

 

Estão envolvidos no cumprimento da ordem judicial uma força tarefa com aproximadamente 200 integrantes, dentre Policiais Civis, Policiais Militares, Delegados de Polícia e Promotores de Justiça.

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros