A ex-vereadora por Cuiabá, Edna Sampaio (PT), afirmou ao HNT TV que acredita que a Justiça irá conceder o pedido da defesa para anular a cassação da Câmara que a deixou inelegível por 8 anos, permitindo que a petista pleiteie uma vaga de deputada estadual nas eleições 2026. Os antigos colegas de plenário de Edna a condenaram pelo uso irregular da verba indenizatória do chefe de gabinete, entendido pelos parlamentares como "rachadinha" No entanto, Edna insiste na inocência e contesta a decisão no tribunal.
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"Espero que até as eleições do ano que vem eu possa me livrar dessa situação absurda que foi criada pra mim pois a política não pode ser isso. Não podemos ser vítimas de delinquência política. Isso aí é absurdo", rechaçou a ex-vereadora.
Edna mantém dupla crítica à cassação. Sua implicação com a decisão excede a perda dos direitos políticos, mas está, principalmente, no fato do processo ter sido conduzido pelo vereador Chico 2000 (PL) que, à época, estava presidente da Câmara, foi reeleito e agora está afastado do Legislativo pela Justiça após ser citado em investigação de esquema de recebimento de propina da HB20 Construções.
"Ou seja eu fui cassada duas vezes, uma cassação conduzida por Chico 200, não preciso falar nada. Sem nenhuma prova eu fui acusada de uma coisa absurda e aí não tenho decisão judicial ainda sobre isso", disse Edna Sampaio.
A ex-vereadora aposta no argumento que sua candidatura representa mais que a presença da esquerda na AL, mas uma parcela da população com baixa representatividade nos Poderes, fato que, segundo ela, não pode ser naturalizada. "Temos que pensar que o estado precisa ser diverso. A ocupação dos espaços de poder precisam representar nossa população. É um absurdo a gente continuar naturalizando o fato de não termos uma Assembleia Legislativa em que não nenhuma representação para 60% da população que é preta ou parda", finalizou.
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