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Política Quinta-feira, 17 de Julho de 2025, 17:29 - A | A

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Quinta-feira, 17 de Julho de 2025, 17h:29 - A | A

POLÊMICA NA EDUCAÇÃO

Abílio critica duramente sindicatos e ameaça privatizar ensino em Cuiabá

Gestor acusou gestores escolares de má administração de recursos, mencionando a existência de fraudes na aplicação de verbas repassadas às diretorias

MARICELLE LIMA
Da Redação

O prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), fez duras críticas à educação municipal e disparou ataques diretos contra sindicatos, professores e o que chamou de “classes militantes”, durante entrevista concedida nesta quinta-feira (17). Insatisfeito com os resultados do ensino público na capital, o gestor ameaçou reduzir progressivamente os investimentos no setor e ampliar parcerias com a iniciativa privada.  

“Estou muito insatisfeito com os resultados da educação no município de Cuiabá. Os sindicatos são ótimos para cobrar direitos, mas péssimos para apresentar resultados”, disparou.

Abílio citou dados que, segundo ele, demonstram a precariedade do sistema: 46% das crianças da rede municipal chegam ao ensino estadual sem saber o básico em matemática e língua portuguesa. Ele ainda afirmou que quase metade dos alunos não são alfabetizados na idade adequada, e exemplificou: “Se você perguntar para uma criança quanto é 4 x 4, ela não sabe”.  

O prefeito também criticou os gastos elevados com a educação municipal, estimando que o município investe cerca de R$ 1 bilhão por ano, o que corresponde a R$ 1.300 por aluno, valor que, segundo ele, supera o de muitas escolas particulares. “Dizem que educação não é gasto, é investimento. Mas só é investimento quando há resultado. Do contrário, é gasto”.  

Abílio também acusou gestores escolares de má administração de recursos, mencionando a existência de fraudes na aplicação de verbas repassadas às diretorias para manutenção das unidades.  “Temos relatórios com indícios de fraude em gastos escolares. É uma gestão ineficiente”.  

Ainda durante a entrevista, o prefeito destacou que a prefeitura tem feito sua parte, com distribuição de uniformes, material escolar e previsão de R$ 100 milhões em reformas escolares.

No entanto, reiterou que não continuará “injetando recursos sem retorno”. “Se a educação não melhorar, pretendo, sim, buscar cada vez mais parceria com a iniciativa privada e investir cada vez menos na relação com sindicatos e militantes que fazem da educação um péssimo resultado”, afirmou.

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