A empresária Julinere Goulart Bento, presa por supostamente encomendar a morte do advogado e ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional de Mato Grosso (OAB/MT), Renato Nery, não será interrogada pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A suspeita alegou “problemas psicológicos” e decidiu permanecer em silêncio.
A informação foi compartilhada em nota pela assessoria da DHPP, nesta terça-feira (13). O posicionamento atual de Julinene contraria a postura dela mesma no dia da prisão, quando afirmou que iria colaborar com as investigações.
No momento da prisão, junto ao marido, e também suposto mandante, César Jorge Sechi, na última sexta-feira (9), o casal permaneceu em silêncio, na sequência, os dois se posicionaram de formas diferentes. César afirmou que continuaria em silêncio, enquanto Julinere prometeu depor.
Os dois foram trazidos à Capital após o cumprimento de mandados de prisão temporária e buscas em endereços de propriedade do casal. César e Julinere são apontados pela polícia, como responsáveis por pagar mais de R$ 150 mil pela execução de Nery em julho de 2024. O homicídio teria sido motivado por uma disputa de terras.
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A MORTE
Renato Nery foi alvejado por sete disparos, sendo que um atingiu sua cabeça, enquanto chegava em seu escritório de advocacia localizado na Avenida Fernando Corrêa, no dia 5 de julho. Ele foi encaminhado a um hospital particular, onde passou por um procedimento cirúrgico, mas não resistiu aos ferimentos e teve a morte constatada na madrugada do dia 6.
Confira à íntegra da nota da DHPP:
A Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa de Cuiabá informa que não haverá o interrogatório da mulher presa por envolvimento com o mando do homicídio do advogado Renato Nery, em razão da investigada alegar problemas psicológicos e manifestar o desejo de permanecer em silêncio.
Essa manifestação contrária à conduta da mesma no momento de sua prisão, ocasião na qual informou que colaboraria com as investigações.
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