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Polícia Quarta-feira, 21 de Maio de 2025, 16:25 - A | A

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Quarta-feira, 21 de Maio de 2025, 16h:25 - A | A

FRAUDES DIGITAIS

Operação nacional mira fraudes digitais e prende suspeitos em MT

Investigações da Polícia Civil do Pará apontam o prejuízo de mais de R$ 403 mil às vítimas do estado

DA REDAÇÃO

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá, em apoio à Operação Escudo Virtual deflagrada pela Polícia Civil do Pará, cumpriu nesta terça e quarta-feira (20 e 21), mandados de prisão e busca e apreensão contra investigados por crimes de lavagem de dinheiro, estelionato e associação criminosa especializada em fraudes digitais, crimes contra os direitos individuais praticados em ambiente virtual.

A operação cumpriu 97 ordens  judiciais, entre mandados de prisão e busca e apreensão, nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande e Sinop, localizadas no Estado do Mato Grosso, em Ribeirão Preto, Birigui e Jaboticabal, no Estado de São Paulo, e em Rio Verde, no Estado de Goiás. Em Mato Grosso, foram cumpridos 26 mandados de prisão e dezenas de busca e apreensão.

A operação foi coordenada pela Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos (DECCC) da Polícia Civil do Pará e contou com o apoio da Polícias Civis de Mato Grosso, de São Paulo e de Goiás .

As investigações da Polícia Civil do Pará apontaram que as fraudes de estelionato resultaram em um prejuízo direto superior a R$403 mil às vítimas Os alvos responderão por lavagem de dinheiro, estelionato e associação criminosa. 

Segundo o delegado titular da Divisão de Combate a Crimes Contra Direitos Individuais Praticados por Meio Cibernéticos (DCDI), Yan Almeida, os criminosos aplicavam dois tipos de golpe distintos. Um deles consiste no chamado ‘Terceiro Intermediário’ em que o criminoso se apresenta como comprador ao legítimo proprietário de um carro e, simultaneamente, como vendedor ao interessado na compra. Após intermediar a negociação e ganhar a confiança de ambas as partes, ele indica contas bancárias de terceiros para receber os valores. Quando percebiam a fraude, as vítimas não conseguiam mais contato com os estelionatários. 

Já no outro golpe, conhecido como ‘Falso Parente’, os estelionatários entravam em contato com pessoas, via aplicativo de envio de mensagens, se passando por parentes, e pediam que fossem feitas transferências bancárias para contas distintas.

As investigações revelaram indícios robustos de que os envolvidos em ambos os golpes integram uma associação criminosa estruturada e dedicada à prática de fraudes eletrônicas.

“Todas as nossas vítimas são do estado do Pará, porém o golpe é aplicado em vários estados da federação. Nós apreendemos cartões bancários de crédito e débito, aparelhos celulares, notebooks, HD’s externos e documentos”, detalhou o delegado Yan Almeida.

Para cumprimento dos mandados, as equipes da  Delegacia de Estelionato prestaram apoio logístico e operacional às equipes da Polícia Civil do Pará. “A quantidade de alvos em Cuiabá era muito grande, por isso foi necessário auxiliar no levantamento de endereços dos alvos, bem como na identificação deles. Após as prisões, nossas equipes estavam prontas para dar prosseguimento aos trâmites legais e condução dos presos. Também foi necessário o apoio de outras unidades da Polícia Civil de Mato Grosso durante a operação para cumprimento dos mandados”, ressaltou a delegada Eliane Morais, titular da Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá.

Também foi cumprido durante os trabalhos, um mandado de busca e apreensão na residência de um investigado por aliciamento de crianças e importunação sexual no meio cibernético.

TERCEIRO INTERMEDIÁRIO

Os investigados copiavam anúncios de veículos com preços baixos para atrair compradores, se passavam por intermediadores da venda e marcavam encontros entre vítimas e vendedores. Ele enviava comprovantes de transferência falsos para os vendedores dos veículos, ganhando tempo para sacar o dinheiro antes que o golpe fosse descoberto. O golpista utiliza números de telefone descartáveis e contas bancárias de terceiros para receber os valores, dificultando o rastreamento e a recuperação do dinheiro. No momento de fechar o negócio, o proprietário se recusava a fazer a transferência do veículo no cartório por não ter recebido o valor combinado e o comprador ficava no prejuízo.

Durante as investigações, as equipes policiais identificaram que os pagamentos eram repassados para várias pessoas e, no mesmo instante, o valor era transferido para o mesmo homem que iniciava a conversa com os proprietários dos carros. Após a quebra de sigilo bancário, foi possível perceber alta movimentação nas contas investigadas.

FALSO PARENTE

 Os criminosos entravam em contato com a vítima através de um número desconhecido informando que este seria o novo contato de um determinado familiar. Ao longo da conversa, o estelionatário informava que precisava pagar uma conta e pedia que fosse feita uma transferência bancária, porém garantia que o valor seria devolvido. Quando a transação era finalizada, o contato era bloqueado. Após as investigações, foi possível identificar que os autores do crime residem na cidade de Cuiabá.

“A operação deflagrada pela PCPA nestes dois dias consecutivos mostra o compromisso da instituição em responsabilizar os criminosos em qualquer lugar que eles estejam. Para isso, a parceria com as polícias civis de outros estados é fundamental. Todo o meu agradecimento à PCMT, à PCSP e à PCGO que não mediram esforços para nos ajudarem nessa missão”, pontuou o delegado Benassuly, gestor da PCPA.

Também participaram da ação agentes da Divisão de Combate a Crimes Econômicos e Patrimoniais Praticados por Meio Cibernéticos (DCCEP), da Divisão de Combate a Crimes Contra Direitos Individuais Praticados por Meio Cibernéticos (DCDI) e da Divisão de Combate a Crimes Cometidos Contra Vulneráveis Praticados por Meio Cibernéticos (DCCV), todas unidades vinculadas à DECCC/PCPA.

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