O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux determinou o prazo de 10 dias para que o setor de perícia da Polícia Federal (PF) encaminhe resposta sobre a exame nos aparelhos celulares do ministro Blairo Maggi, apreendidos durante a Operação Malebolge, realizada em setembro de 2017.
Fux havia requerido informações sobre o andamento da perícia em março deste ano, mas sem resposta do setor responsável. De forma que no dia 4 deste mês, fez nova solicitação. “conferindo o prazo de 10 dias para resposta, sob pena de responsabilização”. Blairo requereu a devolução dos dois aparelhos, mas teve o pedido negado.
O apartamento do ministro, localizado no setor Asa Sul, em Brasília, foi um dos 64 locais alvos da Operação Malebloge, 12ª fase da Ararath, que investiga crimes de corrupção financeira em Mato Grosso.
Maggi foi denunciado na delação do ex-governador Silval Barbosa (sem partido) como um dos líderes do esquema criminoso que promovia desvios de recursos no Estado, durante a gestão estadual. Organização esta que foi continuada por Silval nos anos em que esteve no Palácio Paiaguás.
A Operação Malebolge, foi deflagrada no dia 14 de setembro de 2017, oportunidade em que a Polícia Federal cumpriu mandados contra cinco conselheiros, deputados e o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB). Silval acusou os conselheiros de terem cobrado R$ 53 milhões em troca de aprovar as contas do Governo.
A ação resultou no afastamento dos conselheiros Sérgio Ricardo (já estava afastado) e José Carlos Novelli, Antonio Joaquim, Valter Albano e Waldir Teis que seguem longe do cargo.
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