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Justiça Quarta-feira, 17 de Setembro de 2025, 15:32 - A | A

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Quarta-feira, 17 de Setembro de 2025, 15h:32 - A | A

ESQUEMA NO TJMT

Justiça barra devolução de carros de luxo, joias e celulares de alvos da Sepulcro Caiado

Juíza nega pedidos de Cláudia Del Barco e Guilherme Corral; magistrada destacou que bens são provas cruciais e podem ser usados para reparar danos

SABRINA VENTRESQUI
Da Redação

A juíza substituta Fernanda Mayumi Kobayashi, do Núcleo De Justiça 4.0 Do Juiz Das Garantias, negou o pedido de restituições dos bens apreendidos de Claudia Regina Dias De Amorim Del Barco Correa e Guilherme Porto Corral pela Polícia Civil, no âmbito da Operação Sepulcro Caiado.

No processo, a defesa de Cláudia requereu a restituição de um Toyota Corolla e dois aparelhos celulares, um Iphone e outro smartphone da Samsung.

Já os advogados de Guilherme pleiteavam a restituição de todos os itens apreendidos pela Polícia, como uma caminhonete Ford Ranger e uma SUV Ford Territory, além de joias pertencentes.

O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) se manifestou contrário à devolução dos bens. Ao analisar o caso, a magistrada pontuou que os celulares são fontes primordiais de prova digital, aptas a revelar comunicações, registros de operações financeiras e outros elementos imprescindíveis à elucidação dos fatos.

Para fundamentar sua decisão, a juíza também justificou que a devolução antecipada de tais bens poderia frustrar a eficácia da investigação, facilitar a dissipação patrimonial e inviabilizar eventual decretação de perdimento ou reparação de danos.

“Diante desse panorama, a manutenção da apreensão mostra-se medida necessária, proporcional e adequada, em consonância com o princípio da prevalência do interesse público na repressão de crimes de alta complexidade e relevante lesividade social”, escreveu.

Cláudia e Guilherme ainda terão que cumprir medidas cautelares, conforme estipulado em juízo. Entre as medidas estão o comparecimento mensal em juízo, proibição de deixar a comarca sem autorização, proibição de contato entre os investigados, proibição de sair do país, uso de tornozeleira eletrônica, afastamento das funções no TJMT e bloqueio de acesso aos sistemas do Judiciário.

SEPULCRO CAIADO

As investigações apontam que empresários, advogados e servidores do TJMT fraudavam ações judiciais utilizando procurações, assinaturas e documentos falsos. Os advogados atuavam em nome de vítimas sem o conhecimento delas, simulavam pagamentos judiciais e, com a ajuda de servidores, criavam planilhas falsas para autorizar transferências indevidas da Conta Única do Tribunal para contas vinculadas a processos fraudulentos.    

LEIA MAIS: Juiz autoriza viagens e permite contato entre alvos da Sepulcro Caiado e familiares

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