Presa pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) nesta quarta-feira (26), durante a 'Operação Dríades', a ex-assessora parlamentar e professora universitária Jacymar Capelasso já ingressou com um Habeas Corpus no Tribunal de Justiça de Mato Grosso. O recurso já está pronto para análise do desembargador Rui Ramos, da 1ª Câmara Criminal.
A ex-assessora parlamentar é acusada de envolvimento com uma quadrilha que, segundo o Gaeco, teria utilizado uma falha no sistema da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) para fraudar a aquisição de créditos florestais no valor de R$ 104 milhões.
Detentora de título de pós-graduação, Jacymar também já conquistou direito a uma 'cela especial'. Mas, como não há presídio com cela especial em Cuiabá, a ex-assessora foi transferida para uma cela no Corpo de Bombeiros Militar da Capital, no bairro Porto.
"Possuindo a requerente o ensino superior e, havendo a possibilidade de transferi-la a local diverso de onde se encontra recolhida e destinado à prisão especial, com o fito de garantir sua integridade física e moral, fulcrado no art. 295, VII, do Código de Processo Penal, determino que a senhora JACYMAR CAPELASSO seja recambiada para uma das celas femininas existentes junto a unidade do Corpo de Bombeiros Militar da Capital, onde outras mulheres com curso superior já foram albergadas", disse o juiz Geraldo Fidélis, em trecho da decisão que transferiu a ré.
Entre as mulheres com ensino superior que já frequentaram a cela do Corpo de Bombeiros está a ex-primeira-dama Roseli Barbosa, presa na última sexta-feira (21) acusada de liderar um esquema criminoso que teria desviado R$ 8 milhões da Secretaria de Trabalho e Assistência Social. Roseli já conseguiu decisão determinando sua liberação e deve ser solta nas próximas horas.
Já a ex-assessora parlamentar Jacymar Capelasso terá que aguardar decisão do desembargador Rui Ramos. Além dela, foram detidos Paulo Miguel Renó, Fabrícia Pajanoti, Flávio Luiz Rosa da Silva, Marcelo Ferreira de Melo, César Soares Carvalho, Cléber Lopes e Onésimo José Santana.
OPERAÇÃO DRÍADES
O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado – GAECO, integrado por promotores de Justiça, delegados de Polícia, policiais militares e civis, deflagrou a operação “Dríades”, que prendeu sete pessoas em Mato Grosso, com o apoio técnico do Ibama-MT.
De acordo com as investigações do GAECO, para burlar os Sistema – SISFLORA/CC-SEMA, as madeireiras de Mato Grosso realizavam uma venda simulada de produtos florestais para madeireiras situadas nos Estados do Pará e Goiás. Ficou constado que a fraude tinha seu início e término no Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais–MTSISFLORA/MT. Entretanto, para efetiva consolidação da fraude era necessário que essa transação utilizasse outros dois sistemas de controle de produtos florestais: o DOF vinculado ao IBAMA e o SISFLORA-PA, vinculado à Secretaria do Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará.
De acordo com os promotores de Justiça que atuaram no caso, ficou comprovado a participação de dois servidores que exerciam a função de Administradores do Sistema nas transações fraudulentas. Pois seriam eles os responsáveis em autorizar a venda de produtos florestais para outros Estados, especialmente os da região amazônica (no caso em tela, o Estado do Pará).
Durante o período investigado (10/07/2014 a 15/01/2015) as madeireiras geraram 148.873.9964 m3 de créditos florestais. Como esses créditos florestais foram recebidos apenas via sistema, já que fisicamente isso não aconteceu, essas empresas poderiam regularizar qualquer madeira sem origem que, por ventura, houvesse em seus pátios ou até mesmo transferir para outras empresas.
Para se ter uma ideia da quantidade de madeira, levando-se em conta que um caminhão transporta em média 28m3 de madeira, seriam necessários 5.316 (cinco mil, trezentos e dezesseis) caminhões para realizarem o transporte; Se cada caminhão mede aproximadamente 14 metros, seriam 74 km de caminhões enfileirados.
Considerando que cada metro cúbico de madeira pode custar, em média R$700,00 (setecentos reais), o montante aproximado da fraude seria de R$ 104.211,793,00 (cento e quatro milhões, duzentos e onze reais, setecentos e noventa e três centavos).
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justica 28/08/2015
a jacimar nao tem culpa delegado querendo subir na carreira, esta livre. falar em safada ana alves vc e lixo.
Araújo 27/08/2015
oooOOO loko véi é muita gente Roubando thá doido mermão !!! Se Peneirar pra limpar de verdade ,vai sobrar nenhum(A) bacana Nem assim os narizes empinados e as caras de Pau tomam jeito.. AOWWW GENTE PODRE .
ana Alves 27/08/2015
Essa safada da Jacymar Capelasso tem RG falso, já deu golpes e foi ela quem levou o Tom Spinelli para o burado. Ela conheceu a mulher do Riva na prisão, em 2010, e já grudou. Pela foto dela e do Riva, tá de caso com ele, já que ela dorme com qualquer um que possa dar alguma vantagem. Esse Engenheiro Marcello é oustro fvagabundo e esse Cleber também já foi preso. Bando de gente safada que deveria ser banida desse Estado.
DIANE 27/08/2015
to chocada minha professora,meu DEUS nao da para acreditar
paulo cavalhares 27/08/2015
essa FABRICIA PAJANOTI era lotada na primeira secretaria do entao mauro savi fica de olho MP SE NAO O SAVI VAZA
5 comentários