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Justiça Quinta-feira, 07 de Agosto de 2025, 12:06 - A | A

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Quinta-feira, 07 de Agosto de 2025, 12h:06 - A | A

CHACINA DE SORRISO

“Essa cidade nunca mais vai ser a mesma”, diz delegado em depoimento contra Gilberto dos Anjos

Bruno França, responsável pelas investigações, detalha a atuação da Polícia Civil e descreve o réu como um criminoso que agiu com frieza

ANDRÉ ALVES
Da Redação

O delegado Bruno França Ferreira, da Delegacia de Homicídios de Sorriso (400 km de Cuiabá), prestou depoimento nesta quinta-feira (7) como testemunha no julgamento de Gilberto Rodrigues dos Anjos, acusado de estuprar e matar uma mãe e suas três filhas em novembro de 2023. Ele foi o responsável por conduzir as investigações do crime que teve repercussão nacional e impulsionou a mudança no Código Penal para penas mais duras para feminicídio.

Segundo o delegado, a data do julgamento é marcante para a cidade e para os familiares das vítimas. “É uma data não desejada, mas de importância, até mesmo no processo de cura da família e da comunidade”, afirmou. Ele destacou que participou da audiência para contribuir com informações técnicas que ajudaram a elucidar o caso.

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Bruno relatou no julgamento que recebeu a informação dos bombeiros sobre corpos encontrados em uma residência. Ao chegar ao local, constatou se tratar de um crime sexual com múltiplos feminicídios, praticado com “absurda violência”. A casa não tinha sinais de arrombamento ou roubo, e as características da cena indicavam claramente se tratar de estupro seguido de assassinato.

Durante as diligências, o delegado recebeu uma denúncia informal de que um dos pedreiros da obra ao lado não teria se aproximado do local após a descoberta dos corpos — atitude que chamou a atenção dos colegas. O homem foi identificado como Gilberto Rodrigues. Questionado, deu respostas desconexas e apresentou apenas uma cópia do documento de identidade.

Uma das principais provas foi a compatibilidade perfeita entre o chinelo de Gilberto e uma impressão deixada no sangue de uma das vítimas. “Esse foi o motivo determinante para a prisão em flagrante”, disse Bruno. A investigação também revelou que o suspeito tinha mandado de prisão em aberto por crime semelhante em Lucas do Rio Verde.

A perícia indicou conjunção carnal com três das quatro vítimas — a exceção foi uma menina de 10 anos, que também foi abusada e morta. “A gente conta e espera uma condenação com uma pena bem dura, pelo menos proporcional à gravidade do crime investigado”, finalizou.

O julgamento segue ainda nesta quinta-feira, com previsão de término à noite.

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