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Polícia Quinta-feira, 07 de Agosto de 2025, 09:36 - A | A

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Quinta-feira, 07 de Agosto de 2025, 09h:36 - A | A

LOGO APÓS CUSTÓDIA

Depois de atacar ex-companheira, empresário se mata em cela de delegacia

Edson Barbosa foi preso após violar medida protetiva e agredir a ex. Ele se enforcou com um lençol enquanto boletim era registrado

SABRINA VENTRESQUI
Da Redação

O empresário Edson Barros Barbosa, de 40 anos, tirou a própria vida dentro de uma cela da Delegacia de Polícia Civil de Chapada dos Guimarães (65 km de Cuiabá), na madrugada desta quinta-feira (7). Ele havia sido detido por descumprir medida protetiva e tentar matar a ex-esposa.

De acordo com o boletim de ocorrência, Edson descumpriu a medida protetiva e foi preso. Ele foi solto na audiência de custódia e logo em seguida foi até a casa da ex-companheira.

No endereço, ele agrediu a mulher e danificou o carro dela. Com medo, a vítima ligou para a Polícia Civil para pedir socorro. No entanto, no meio da conversa, a ligação caiu.

Como o policial não conseguiu mais contato com a vítima, ele mesmo acionou a Polícia Militar, cujos agentes foram até a casa da vítima.

Os militares conduziram o empresário até a Delegacia de Polícia Civil novamente, onde ele ficou detido em uma cela. Enquanto o boletim de ocorrência era confeccionado, Edson se enforcou com um lençol.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e prestou os primeiros socorros, mas sem sucesso em reanimar o empresário.

A área foi isolada para os trabalhos da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec). O delegado Igor Sassaki acompanhou a ocorrência.

BUSQUE AJUDA

Se você ou alguém que você conhece está passando por momentos de dificuldade ou pensando em suicídio, procure ajuda. Existem recursos disponíveis para apoio emocional e prevenção.

Centro de Valorização da Vida (CVV): Ligue 188 (ligação gratuita, disponível 24 horas por dia, todos os dias). Você pode conversar com voluntários de forma anônima e sigilosa.

Procure um profissional de saúde mental: Médicos, psicólogos e psiquiatras podem oferecer o suporte e tratamento adequados.

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