Quinta-feira, 18 de Abril de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,24
euro R$ 5,60
libra R$ 5,60

00:00:00

image
ae7b65557f584ffa666eb2a35ce5142f.png
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,24
euro R$ 5,60
libra R$ 5,60

Justiça Terça-feira, 20 de Dezembro de 2016, 16:36 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Terça-feira, 20 de Dezembro de 2016, 16h:36 - A | A

FICHA LONGA

Condenado a 18 anos, João Emanuel não pode recorrer em liberdade

JESSICA BACHEGA

O ex-presidente da Câmara de Cuiabá, João Emanuel, foi condenado a 18 anos de prisão pelos crimes de peculato investigados na Operação Aprendiz.

 

A decisão é da juíza da Sétima Vara Criminal, Selma Arruda, na noite desta segunda-feira (19). A juíza também indeferiu o pedido para que o acusado recorra em liberdade.

 

Max Aguiar - HiperNotícias

João Emanuel

 

A juíza afirmou que a pena levou em consideração os crimes de peculato e os antecedentes criminais do ex-parlamentar que tem vasta ficha criminal e tem personalidade “voltada para a prática de crimes”, diz trecho da decisão.

 

A operação Aprendiz apurou o desvio de recursos por meio de falsas compras junta a empresas do ramo gráfico.

 

A denúncia formulada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) foi encaminhada à Jusitça  em 2014.

 

Também foram condenados Aparecido Alves de Oliveira e Renan Moreno Lins Figueiredo a três anos de prisão.

 

O ex-deputado Maksuês Leite foi condenado a quatro anos e um mês a serem cumpridos no regime semiaberto.

 

Já a réu Gleysi Ferreira de Souza foi condenado a 14 anos e 10 meses de prisão, pelos crimes de peculato e falsidade ideológica. Ele é sócio de Maksuês na empresa Propel, acusado de ter recebido R$ 1,6 milhões da Câmara por falsos pagamentos.

 

O ex-vereador João Emanuel está preso no Centro de Custódia da Capital (CCC) desde o dia 16 de setembro por conta de cinco mandados de prisão referentes a Operação Castelo de Areia, Operação Assepsia, Operação Aprendiz 1 e 2 de uma processo sobre lavagem de dinheiro.

 

Confira penas:

 

Maksuês Leite condenado a quatro anos e um mês.

 

Aparecido Alves de Oliveira condenado a três anos de prisão.

 

Renan Moreno Lins Figueiredo condenado a três anos de prisão.

 

Gleysi Ferreira de Souza condenado a 14 anos e 10 meses de reclusão.

 

Outro lado

O advogado do ex-vereador João Emanuel, Lázaro Moreira de Lima, foi procurado e informou que ainda não foi notificado da decisão da juíza, mas que a sentença pode ser considerada nula. Isso porque, segundo o advogado, a magistrada é impedida de atuar no processo uma vez que tem interesse na ação. “Ela declarou para todo mundo que é vítima. Que se sentiu ameaçada por João Emanuel. “, relata. A ameaça a que se refere é de que João Emanuel, teria conversado via telefone com membros do Comando Vermelho no presídio e que suspostamente “encomendou” um atentado para matar a juíza.

 

“Essa decisão pode ser encarada como uma vingança, uma vez que ele divulgou que se sentiu ameaçada”, afirma.

 

O advogado ainda relata que aguarda análise de um pedido de afastamento da magistrada do processo referente a Castelo de Areia e um requerimento de habeas corpus da Operação Assepsia.

 

 

 

 

 

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros