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Justiça Terça-feira, 01 de Julho de 2025, 09:09 - A | A

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Terça-feira, 01 de Julho de 2025, 09h:09 - A | A

RAGNATELA / CAIXA DE PANDORA

Alvo de duas operações, policial penal vira réu por corrupção e tráfico de influência

Juiz manteve Luiz Otávio Natalino afastado de suas operações para não colocar “em risco a ordem pública e a credibilidade da administração penitenciária”

ANDRÉ ALVES
Da Redação

O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, recebeu, nesta segunda-feira (30), a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) contra o policial penal Luiz Otávio Natalino, acusado de corrupção passiva e tráfico de influência. Segundo a decisão, há indícios suficientes de autoria e materialidade para a instauração do processo.

Luiz Otávio foi alvo de duas operações policiais em menos de 24 horas em junho de 2024. No dia 5 de junho, durante a Operação Ragnatela, ele foi apontado como um dos supostos envolvidos no esquema do Comando Vermelho para lavar dinheiro do tráfico por meio de shows em casas noturnas em Cuiabá. No dia seguinte (6), ele foi alvo da Operação Caixa de Pandora, que investigava um grupo de policiais que facilitava a entrada de celulares em unidades prisionais de Mato Grosso.

De acordo com a denúncia do Ministério Público (MPMT), Luiz Otávio teria se aproveitado de sua função para negociar a entrada de objetos ilícitos no sistema prisional e vender suposta influência sobre superiores hierárquicos. O juiz destacou que permitir o retorno do acusado às suas funções operacionais colocaria em risco a ordem pública e a credibilidade da administração penitenciária, motivo pelo qual manteve a suspensão de suas atividades.

‘Permitir que o denunciado retorne ao exercício de suas funções, com livre trânsito e contato direto com detentos e com o ambiente onde os crimes teriam sido planejados e executados, representa um risco concreto de que ele utilize sua posição reiterar a conduta delitiva. Com efeito, o risco é reforçado pelas alegações de que o denunciado teria se envolvido em outras irregularidades”, destacou.

Ainda na decisão, o juiz negou o pedido de Willian Aparecido da Costa Pereira, o Willian Gordão - dono do antigo Dallas Bar, uma das casas que lavaria dinheiro pra o CV - para desmembramento da investigação e determinou que o processo continue tramitando de forma unificada. Para o magistrado, há conexão entre os fatos atribuídos aos dois investigados e não é possível separar os procedimentos sem comprometer a lógica do processo penal.

No entanto, o magistrado acatou o pedido do Ministério Público para arquivar a investigação em relação a três outros suspeitos: o presidente da Fundação Nova Chance, Winkler de Freitas Teles, Paulo Winter Farias Paelo, o ”WT”, preso na Penitenciária Central do Estado por envolvimento e liderança dentro do CV, e o Policial Civil Jonas Souza Gonçalves Junior. No entendimento de Bezerra, não foram apresentadas provas suficientes que os ligassem aos crimes apurados, tampouco houve indícios de participação ou materialidade dos fatos atribuídos a eles.

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