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Justiça Quarta-feira, 03 de Janeiro de 2018, 17:50 - A | A

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Quarta-feira, 03 de Janeiro de 2018, 17h:50 - A | A

EXECUTORES E MANDANTES

Juiz acolhe denúncia oferecida pelo MPE contra acusados de matar prefeito de Colniza

FELIPE LEONEL

O juiz Ricardo Nicolino de Castro acolheu a denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual (MPE) contra os acusados de serem os executores e mandantes do assassinato do prefeito de Colniza (1114 km de Cuiabá), Esvandir Antônio Mendes. Vando, como era popularmente conhecido, foi assassinado no dia 15 de dezembro de 2017, em sua caminhonete chegando no perímetro urbano da cidade.  

 

presos colniza.jpg

 

Foram denunciados o empresário Antônio Pereira Rodrigues Neto e a esposa, Yana Fois Coelho Alvarenga, acusados de encomendarem a morte do político. Somado a isso, Zenilton Xavier de Almeida e Welison Brito Silva também foram denunciados pela entidade como os executores do crime. Eles teriam recebido R$ 5 mil cada pelo assassinato do chefe do Executivo Municipal.

 

O juiz ainda converteu a prisão temporária de Yana Fois para preventiva. Além disso, determinou que os demais acusados permaneçam presos. 

 

“No caso, verifico inexistir qualquer das hipóteses do artigo 395 do CPP que dê azo à rejeição da denúncia, eis que há a descrição pormenorizada dos crimes supostamente cometidos, e nesta fase sumária, parece-me que há justa causa para o exercício da ação penal”, destacou o juiz plantonista. 

 

A denúncia é assinada pelos promotores Leandro Túrmina e Willian Oguido Ogama. Eles apontam que Antonio Pereira e Yana Alvarenga elaboraram o plano para matar Esvandir por “motivos pessoais e políticos”. Entretanto, não explica os detalhes dos motivos. Um menor também teria participado da trama, mas não foi denunciado pelo MPE. 

 

“A denunciada Yana e seu companheiro/denunciado Antonio promoveram, organizaram, cooperaram e dirigiram a atividade dos outros denunciados, já que Zenilton e eram conhecidos do casal e foram contratados para a execução da referida infração penal. Além disto, o adolescente J.V.O.P também atuou a mando em obediência às ordens daqueles”, diz. 

 

Os quatro são irão responder pelos crimes de homicídio por motivo torpe, homicídio tentado, promessa de recompensa e recursos que impossibilitou a defesa da vítima, entregar veículo para pessoa não habilitada, receptação de arma de fogo e produto de roubo, além de corrupção de menores.

 

O crime  

O prefeito conduzia uma Toyota SW4 preta quando foi interceptado pelos criminosos, em um veículo SUV, preto, cerca de 7 quilômetros da entrada da cidade. O veículo foi ao encontro da caminhonete, momento que foram efetuados vários disparos contra o prefeito Esvandir que ainda conseguiu dirigir, mas acabou morrendo no perímetro urbano, na BR 174, esquina com a Rua 7 de Setembro. Outros dois disparos feriram o secretário Admilson, sendo um na perna esquerda e outro nas costas. O fato ocorreu por volta das 18h40, de sexta-feira (15).

 

Os autores foram presos um dia após o crime, em uma estrada entre os municípios de Juruena e Castanheira (880 e 735 km de Cuiabá), respectivamente. Eles fugiam em um veículo Fiat Uno cinza, quando foram abordados, cerca de 20 km após Castanheira, por uma viatura do Grupo Armado de Resposta Rápida (Garra), da Regional da Polícia Civil de Juína, que desde o crime, no começo da noite de sexta-feira (15), auxilia as investigações. 

 

Dentro do automóvel foram apreendidos R$ 60 mil, em espécie. O dinheiro estava em um pacote do Banco do Brasil, sendo um montante de R$ 50 mil, e outros dois volumes de R$ 10 mil.  De acordo com os presos, foram usadas quatro armas de fogo no crime, mas somente um revólver calibre 38 e um fuzil 22, com numeração raspada, foram encontrados dentro de uma bolsa deixada no mato, pela Polícia Militar. Duas pistolas, que segundo as informações levantadas, também foram usadas, teriam sido jogadas dentro de um rio.

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