Entram nessa conta também os brasileiros que ele comandou por anos no Real Madrid, como Rodrygo, Vini Jr., Éder Militão e Casemiro (hoje no Manchester United). O goleiro Alisson é o preferido para a camisa 1 e só tem ficado fora por lesão.
Mesmo com a titularidade do arqueiro do Liverpool praticamente definida, Ancelotti demonstra predileção por Bento e Hugo Souza como reservas. Os dois foram chamados quatro vezes e cada um tem um jogo (ambos quando Alisson estava lesionado).
Entre os zagueiros, Marquinhos só ficou fora de uma lista, por lesão, assim como Gabriel Magalhães. Fabrício Bruno foi bancado por Ancelotti após as falhas contra o Japão e também soma três convocações.
"Ele saiu triste, mas o pensamento do staff técnico não é baseado no erro que ele fez. É baseado em muitos jogos bons que ele tem. Nós temos muita confiança nele, nas suas características e na sua qualidade. Em geral, o erro é um bom momento para ser melhor", disse Ancelotti.
Nas laterais, Wesley é o único convocado quatro vezes. Vanderson poderia aparecer como sombra, mas, de seus três chamados, foi cortado duas vezes por lesão. Quem aproveitou a chance foi Paulo Henrique, convocado no segundo corte (em outubro) e chamado novamente para os amistosos de novembro.
Na esquerda, ninguém foi listado nas quatro chamadas. O lateral canhoto com mais convocações é Alex Sandro, com três. Ele retorna para os jogos contra Senegal e Tunísia.
Entre os volantes, além de Casemiro, Bruno Guimarães também é unânime. Compondo o meio, Paquetá soma três convocações, mas só ficou fora da primeira lista por ter a investigação sobre apostas em curso na Inglaterra.
Já no ataque, somam quatro chamados cada: Estêvão, Matheus Cunha e Richarlison. Vini Júnior tem três, porque foi poupado da última Data Fifa das Eliminatórias, já que estava suspenso em um dos jogos. Rodrygo voltou a ser chamado em outubro e deve permanecer. Já Raphinha, outro nome 'certo' está fora por lesão desde o último mês.
Richarlison chama atenção por ainda não ter marcado pela seleção neste ciclo. Ancelotti, que trabalhou com o atacante no Everton, retomou o nome do camisa 9 no time brasileiro e defende a presença dele na convocação.
"O atacante que tem um perfil diferente do que está na convocatória, diferente de João Pedro, Cunha e Vitor Roque, que gostam de jogar com a bola e não tem o perfil de referência na área, que Richarlison tem, Igor Jesus também tem", explicou após a convocação desta segunda-feira.
É possível imaginar uma escalação somente com os 'confirmados' de Ancelotti. O time seria: Alisson; Wesley, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Alex Sandro; Casemiro, Bruno Guimarães e Lucas Paquetá; Estêvão, Raphinha (Rodrygo) e Vini Jr.
"É uma oportunidade para ele estar aqui hoje, ou em uma próxima convocação, pode se recuperar, jogar, e quem sabe estar na convocação de março. Estamos encontrando um centroavante com este perfil como Richarlison, que agora não está jogando muito, mas como centroavante marcou muitos gols na seleção brasileira", acrescentou.
Com a amarelinha, Richarlison tem 20 gols em 54 jogos. Ele terá duas chances de aumentar os números em novembro. O Brasil enfrenta Senegal, em Londres, dia 15, às 13h (de Brasília), e Tunísia, em Lille, dia 18, às 16h30.
(Com Agência Estado)
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