Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para julho caiu 0,60% (US$ 0,37), fechando a US$ 61,20 o barril. O Brent para julho, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 0,72% (US$ 0,47), para US$ 64,44 o barril.
A possibilidade de um novo aumento da produção pela Opep+ surge em um momento em que o mercado já demonstra desconforto com excesso de oferta de petróleo, especialmente após um crescimento inesperado dos estoques de petróleo bruto nos Estados Unidos, divulgado na quarta-feira pelo Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês).
Somando-se ao sentimento negativo, houve uma liquidação mais ampla nos mercados financeiros, impulsionada por preocupações com o crescente déficit dos EUA. Nesta quinta-feira, a Câmara dos Representantes aprovou o projeto tributário e de gastos apoiado pelo presidente norte-americano, Donald Trump, que tende a aumentar o déficit fiscal do país.
Enquanto isso, os investidores aguardam a quinta rodada de negociações nucleares entre os EUA e o Irã, que será realizada na sexta-feira, em Roma. As conversas poderão concluir um novo acordo para impedir o desenvolvimento do programa nuclear iraniano em troca da suspensão das sanções econômicas ao país, com impactos para a oferta de petróleo no Oriente Médio.
Na quarta-feira, os futuros de petróleo chegaram a avançar mais de 1% após uma reportagem sugerir que Israel estaria se preparando para atacar as instalações nucleares do Irã.
"Rumores de que Israel poderia atacar as instalações nucleares do Irã indicam que o conflito na região pode se intensificar. No entanto, há motivos para acreditar que os impactos sobre o mercado de petróleo - e, consequentemente, sobre as economias do Golfo - seriam limitados", afirma Jason Tuvey, analista de mercados emergentes da Capital Economics.
*Com informações da Dow Jones Newswires
(Com Agência Estado)
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