"Hoje, eu acho que esse cenário das tarifas coloca um cenário de desafio para todos e desaceleração para todos, e você move a curva de oferta para um lugar ainda pior do que você moveu nesse primeiro início da guerra comercial. Vejo deslocamento da curva de oferta para pontos piores que você tinha antes", disse. Ele participa do debate sobre "Conjuntura Econômica Brasileira", promovido pelo Centro de Debate de Políticas Públicas (CDPP), em São Paulo.
O presidente do BC ressaltou que o Brasil pode estar em posição privilegiada nesse processo e sofreria menos com as tarifas, comparado a outros países. Isso porque o País, segundo ele, guarda posição mais vantajosa por estar menos acoplado aos EUA e pela diversificação com parceiros comerciais ou por um crescimento mais dirigido pela demanda doméstica do que pela demanda de exportação.
Galípolo reconheceu que haverá ainda "sujeira" nos dados para ser lido, como efeito das incertezas geradas por esse cenário, além de ser necessário entender ainda como as tarifas vão ficar ao final do processo.
(Com Agência Estado)
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