O índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de seis moedas fortes, fechou em queda de 0,04%, a 96,776 pontos. Por volta das 16h50 (horário de Brasília), o dólar subia a 143,65 ienes, o euro se depreciava a US$ 1,1800 e a libra tinha baixa a US$ 1,3630.
O recuo da libra ocorre após o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, não responder se a ministra das Finanças do Reino Unido, Rachel Reeves permanecerá no cargo após o projeto de lei de bem-estar do Partido Trabalhista, que tinha plano de reduzir os gastos no setor, ser aprovado ontem à noite com "dramáticas alterações" para acalmar a oposição dentro do próprio partido. Reeves não ofereceu sua renúncia e "não vai a lugar nenhum", afirmou um porta-voz de Downing Street.
Enquanto isso, o dólar perdeu força com a divulgação do relatório ADP sobre criação de empregos no setor privado dos EUA, o qual veio com uma surpreendente estimativa negativa. O mercado ainda pondera a incerteza em relação à política comercial de Washington antes de 9 de julho, data de expiração da prorrogação de 90 dias das chamadas tarifas "recíprocas" do presidente Donald Trump, e as expectativas de que o Federal Reserve (Fed, o BC americano) comece a cortar as taxas de juros nos próximos meses.
A fraqueza do dólar em junho foi mais fácil de explicar do que a queda em abril e maio, uma vez que - diferentemente desses meses - foi acompanhada por uma mudança nos rendimentos dos Treasuries, o que poderia ter sido esperado para pesar sobre a divisa americana, diz a Capital Economics. Mesmo assim, ainda há muita fraqueza residual na moeda, acrescenta a consultoria.
(Com Agência Estado)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.