Segundo William Kratochwill, analista da pesquisa do IBGE, os avanços na renda e na massa salarial podem ajudar a explicar a resiliência do mercado de trabalho, uma vez que são fatores que estimulam o ciclo virtuoso da economia, gerando mais consumo e mais emprego.
"Naturalmente, quanto mais dinheiro circulando, mais a economia pode ser estimulada", disse Kratochwill.
O resultado da massa de renda significou um aumento de R$ 17,912 bilhões no período de um ano, alta de 5,4% no trimestre encerrado em agosto de 2025 ante o trimestre terminado em agosto de 2024. Na comparação com o trimestre terminado em maio de 2025, a massa de renda real cresceu 1,4% no trimestre terminado em agosto, R$ 4,922 bilhões a mais.
O rendimento médio de quem está trabalhando se manteve nos maiores patamares da série, aos R$ 3.488.
O rendimento médio dos trabalhadores ocupados teve uma alta real de 0,9% na comparação com o trimestre até maio, R$ 31 a mais. Em relação ao trimestre encerrado em agosto de 2024, a renda média real de todos os trabalhadores ocupados subiu 3,3%, R$ 111 a mais.
A renda nominal, ou seja, antes que seja descontada a inflação no período, cresceu 1,6% no trimestre terminado em agosto ante o trimestre encerrado em maio. Já na comparação com o trimestre terminado em agosto de 2024, houve elevação de 8,7% na renda média nominal.
(Com Agência Estado)
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