Lagarde argumentou que os riscos para a inflação na zona do euro parecem "contidos em ambas as direções" e que os riscos de baixa para o crescimento econômico diminuíram, após o acordo comercial entre a União Europeia (UE) e os Estados Unidos reduzir incertezas sobre efeito das tarifas "mais rápido que o esperado".
A autoridade monetária também destacou que os investimentos públicos de países da UE e a busca por acordos comerciais com outros países estão ajudando a mitigar efeitos das tarifas. Apenas os acordos com o Mercosul e com o México serão capazes de cobrir 3% das exportações adicionais da zona do euro, estimou ela.
Este cenário se reflete no aumento das importações da União Europeia, mesmo com as mudanças em fluxos comerciais, e na estabilidade das cadeia de oferta global, apesar da pressão das tarifas dos EUA.
Contudo, Lagarde alertou que as tarifas ainda devem pesar negativamente no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro, o deixando abaixo do seu ritmo potencial, e pressionar as taxas de juros reais. Para lidar com esse impacto e apoiar o PIB, a dirigente defendeu que os governos trabalhem para fortalecer o mercado doméstico europeu. "Ele é mais importante para nosso comércio que o global", pontuou.
Lagarde lembrou que guerras, tarifas e incertezas em geral ainda serão consideradas em decisões monetárias do BCE.
(Com Agência Estado)
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