E acrescentou: "Tão melhor será para o País quanto as decisões do Banco Central dependerem mais do arcabouço legal e institucional, da política monetária, e menos de quem é que está sentado lá", afirmou ainda o presidente do BC, que participou há pouco de evento da Fundação FHC, em São Paulo. "O Banco Central vai perseguir a sua meta e fazer o seu trabalho. Se você vai receber gritos ou elogios, isso deveria ser cada vez menos relacionado com a personalidade. Quanto menos a gente souber quem é o Copom, melhor vai ser para o país."
Ao comentar sobre a condução da política monetária e até onde o juro precisaria ser elevado para combater a inflação, Galípolo comentou que é preciso lembrar que a política monetária age com defasagem sobre a economia. Para isso, ele usou a metáfora de um paciente que fica doente e precisa ser medicado.
"Ninguém toma uma cartela de antibiótico no primeiro dia. Você precisa entender como é que o paciente está reagindo, precisa ter humildade nesse processo. E também não interromper o tratamento nos primeiros indícios de que ele está melhorando", disse Galípolo.
(Com Agência Estado)
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