Galípolo lembrou, inicialmente, que logo após o "Liberation Day", quando Trump anunciou as tarifas, o "epicentro do risco" estava nos Estados Unidos. Contudo, à medida que houve intensificação de conflitos no Oriente Médio, houve uma ampliação de aversão ao risco, resultado e uma desvalorização do dólar e "curiosamente" valorização de moedas de países emergentes.
"A explicação que ficou, que está, por enquanto, consagrada entre os analistas, o que explica isso é de um movimento que não é exatamente uma saída de ativos da economia norte-americana", disse o presidente do BC.
Para Galípolo, os investidores também continuam querendo se beneficiar dos ganhos que as ações das empresas americanas estão proporcionando, especialmente com investimentos em Inteligência Artificial. "E os investidores ainda querem ter os títulos do Tesouro Americano como esse ativo de última instância. Porém, querem se proteger de uma eventual desvalorização do dólar, o que aumentou a posição de hedge, de seguro, contra a desvalorização do dólar", detalhou ele.
Em relação à situação do Brasil neste contexto, o presidente do BC disse que o câmbio flutuante é a maior "linha de defesa" que existe para a economia brasileira.
(Com Agência Estado)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.