"O que a cautela quer dizer é: dado o estágio que nós estamos da política monetária, e dada a incerteza, o Banco Central não deveria fazer movimentos bruscos neste momento", disse Galípolo. "Estamos no momento de preservar a flexibilidade, de preservar alternativas", acrescentou.
O banqueiro central explicou que, como a autarquia não deve fazer movimentos bruscos, o tempo em que a política monetária permanecerá em nível "substancialmente contracionista" ganha peso para a convergência da inflação à meta.
Sobre a flexibilidade, destacou que não é o momento de indicar quais fatores poderiam levar a uma inflexão dos juros.
"O mundo está mais incerto, ele está mais surpreendente, ele está mais volátil, e tem cada vez mais notícias que impactam preços e a dinâmica dos ativos", disse Galípolo. "Num mundo como esse, estando no Banco Central do Brasil, eu acho que faz bastante sentido preservarmos essa flexibilidade para a autoridade monetária."
O banqueiro central também voltou a dizer que o papel do BC, agora, é comunicar a sua função de reação, e não sinalizar passos futuros.
(Com Agência Estado)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.