Segundo o estudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) da Região Metropolitana de Porto Alegre foi 0,41 ponto porcentual maior do que a inflação nacional em maio. No entanto, a taxa regional ficou 0,35 ponto abaixo da brasileira em junho. No acumulado de maio a dezembro, a alta de preços na capital gaúcha foi 0,6 ponto menor do que a do agregado do País, destaca a autarquia.
Os preços de alimentos, que subiram com força logo após as enchentes, também passaram a avançar com menor intensidade no restante do ano, inclusive com deflação entre julho e setembro. O arroz, que sofreu impactos por atraso de distribuição após as enchentes, caiu no segundo semestre, beneficiado pela normalização da logística e pelas perspectivas de uma safra forte em 2025.
Os preços de bens industriais caíram já em maio, com comportamento heterogêneo: alta mais forte em itens como artigos de limpeza, e variações mais modestas em veículos novos e artigos de residência, por exemplo. No restante do ano, esse comportamento se inverteu, com queda nos preços do primeiro grupo e alta mais forte no segundo.
O mesmo ocorreu nos preços de serviços, com queda na demanda por restaurantes, academias e estacionamentos logo após a enchente, ocasionando uma variação mais modesta nos preços. Com a recuperação do RS, os preços de serviços passaram a crescer um pouco mais rápido do que no restante do País no acumulado entre maio e dezembro.
(Com Agência Estado)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.