O advogado Paulo Cunha Bueno, responsável pela defesa do ex-presidente, questionou o senador se ele considerava que os atos do 8 de Janeiro tinham sido orquestrados. "O 8 de Janeiro foi uma orquestração ou foi uma situação...", disse o advogado, antes de ser interrompido por Moraes.
O ministro, que conduz a audiência, não permitiu que Mourão respondesse ao questionamento. "A testemunha não é um perito. Testemunha não pode chegar a nenhuma conclusão", disse o ministro.
Mourão foi a primeira testemunha ouvida pelo STF na tarde desta sexta-feira, 23. Também prestam depoimento o comandante da Marinha, Marcos Sampaio Olsen, e o ex-ministro da Defesa Aldo Rebelo.
Mais cedo, o coronel do Exército e membro do Clube Militar Waldo Manuel de Oliveira Aires disse, em depoimento, que ele e o general Walter Braga Netto ficaram sabendo do ataques golpistas do 8 de Janeiro depois de uma partida de vôlei na praia de Copacabana e ficaram "surpresos" com os acontecimentos.
Também prestou depoimento na audiência pela manhã Carlos Afonso Gonçalves Gomes Coelho, que trabalhou na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e é testemunha do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).
O uso do FirstMile foi o principal o ponto questionado pela defesa de Ramagem. Coelho disse que Ramagem teve "conduta proativa para investigar não só a irregularidade formal da ferramenta e a utilização" do dispositivo de espionagem.
(Com Agência Estado)
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