Nos corredores do Planalto, fontes indicam que Lula pode anunciar Boulos no ministério, responsável por intermediar demandas dos movimentos sociais ao Executivo, quando ele voltar para Brasília.
Lula vai chegar a Brasília por volta das 19h30 desta quinta-feira. Ele foi ao Uruguai para acompanhar o velório do ex-presidente do Uruguai José "Pepe" Mujica, morto aos 89 anos na última terça-feira, 13, em decorrência de câncer.
Além de Boulos e Macêdo, fazem parte da comitiva presidencial o presidente do PT e senador Humberto Costa (PT-PE), a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante.
Márcio Macêdo é citado, há meses, como um dos nomes que seriam envolvidos em uma possível reforma ministerial que Lula pretendia fazer. A reforma acabou sendo feita a conta-gotas e Macêdo manteve-se no cargo até o momento. Porém, nas últimas semanas, o nome de Guilherme Boulos ganhou força para assumir a pasta.
Pessoas que estiveram com o deputado nos últimos dias disseram ao Estadão/Broadcast, em caráter reservado, que sentiram na conduta de Boulos alguns sinais de que ele deve ser nomeado ministro da Secretaria Geral nos próximos dias.
Como mostrou a reportagem, Lula não está consultando a cúpula do PT sobre a troca na Secretaria-Geral, mesmo Macêdo sendo uma liderança do partido em Sergipe. Até mesmo aliados próximos do presidente, como o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), têm se mantido afastados do núcleo duro que participa das discussões sobre as mudanças na Esplanada.
Boulos indicou abrir mão de uma candidatura à reeleição na Câmara para assumir o ministério, como mostrou o Estadão.
O Estadão/Broadcast apurou que a sigla acredita que vai conseguir encontrar nomes que substituirão o parlamentar, que foi o mais votado em São Paulo, em 2022, para serem novos puxadores de votos.
(Com Agência Estado)
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