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Justiça Terça-feira, 28 de Fevereiro de 2017, 14:30 - A | A

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Terça-feira, 28 de Fevereiro de 2017, 14h:30 - A | A

OPERAÇÃO RÊMORA

Juíza afirma que, mesmo sob pressão, haverá novas operações contra "colarinho branco"

JESSICA BACHEGA

A juíza Selma Arruda, da Sétima Vara Criminal, responsável pelos inquéritos de combate ao crime organizado de Cuiabá, ressaltou que mesmo sob pressão de OAB, as investigações estão em pleno andamento. Além disso, a magistrada confirmou que todas as investigações conduzidas pela polícia e pelo Ministério Público Estadual (MPE) culminarão em novas operações e auxiliarão na elucidação de novos casos de corrupção com dano ao erário.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

juiza selma arruma

 

A juíza concedeu entrevista a Rádio Capital esta semana, na qual esclareceu alguns questionamentos que têm sido frequentemente direcionados a ela sobre o motivo pelo qual não há ainda ações contra determinadas figuras que ilustram depoimentos de colaboradores.

 

“A corrupção não começou neste mandato, não começou no passado e nem no anterior. A corrupção no Brasil é histórica”, justifica.

 

Indagada se o depoimento do empresário Alan Malouf não seria considerado o suficiente para provocar a justiça a direcionar investigação ao atual governo, a magistrada ressaltou que as apurações estão em andamento.

 

 

“O Ministério Público está investigando, a polícia está investigando e provavelmente ainda há muita coisa para vir á tona. Seja de qual questão for, seja de qual partido for. Se estiver ao meu alcance. Se for da minha competência vai ter a resposta adequada”, frisou.

 

Quem é Malouf?

 

Alan CosmeHiperNoticias

Alan Maluf/Sodoma 4

Alan Malouf é réu na terceira fase da Operação Rêmora

Alan Malouf é réu na terceira fase da Operação Rêmora que investiga desvios milionários realizados na Secretaria de Estado de Educação (Seduc) por meio de cobrança de propina de empresários que integravam o esquema e fraudes em licitações de obras de reforma e construção de escolas. 

 

O empresário é citado como o membro principal da organização criminosa, responsável por arquitetar a engrenagem para que o grupo criminoso obteve êxito. Ele determinada nomes para determinados cargos estratégicos a fim de assegurar o funcionamento do esquema.

 

Em seu depoimento ao MPE, Malouf afirmou que teria “investido” dinheiro na campanha do governador e que o esquema visava seu reembolso. O delator Giovani Guizardi, dono da empresa Dínamo Construtora, informou que foi apresentado ao então secretário de Educação, Permínio Pinto, por Malouf e que foi convidado por ele a integrar o esquema no qual agiria como cobrador de propina e seria remunerado com 10% do valor arrecadado. 

 

O delator confirmou que Malouf investiu R$ 10 milhões da campanha de Pedro Taques (PSDB) e que estava preocupado em recuperar seu dinheiro quando orquestrou o esquema.

 

A juíza mencionou em entrevista anterior que não havia provas contra o governador e que precisava ser provocada a agir.

 

“Preciso que uma investigação venha até minha. Que o pedido do Ministério Público venha até mim. Eu preciso ser provocada para isso senão eu não tenho como agir”, explicou. 

 

A juíza ainda reflete que a corrupção não é um problema pontual que é praticado em passado recente. Afirma também que os atos ilícitos não são práticas de determinado grupo e nega que tenha agido de forma diferenciada em determinadas situações.

 

“Nós temos um problema quase cultural. Além do que o brasileiro costuma ser muito leniente com a corrupção. Então querem que a justiça investigue ou puna pessoas de outros grupos políticos. Eu só posso fazer isso dentro da minha competência e quando provocada”, ressalta.

 

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