O blocão da direita, que tem o governador Mauro Mendes (União Brasil) entre seus membros, "esfriou" as articulações para enfraquecer a gestão do presidente Lula (PT). Uma reportagem da Folha de S. Paulo atribui ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) o motivo pelo racha no grupo. Segundo a matéria, os governadores teriam se espalhado por Bolsonaro não indicar um nome entre eles para concorrer a presidência. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), e de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), eram ventilados à disputa.
"Ensaiada dois meses atrás, a iniciativa de governadores de direita em busca de unidade contra a gestão Lula (PT), incluindo a realização de reuniões periódicas, perdeu fôlego diante de rachas no segmento, da desconfiança do clã Bolsonaro e da relutância do ex-presidente em indicar um sucessor para 2026", diz trecho do texto.
Os governadores de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo-MG); de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL-SC); do Paraná, Ratinho Jr (PSD-PR); do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB-DF); do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil-AM); e do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL-RJ), são os demais políticos que participam do blocão.
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As reuniões do grupo eram realizadas mensalmente. Eles se encontraram em almoços ou jantares organizados pelo senador do Piauí, Ciro Nogueira, que também é presidente nacional do PP. Mauro Mendes foi inserido neste circuito pelo deputado estadual Paulo Araújo, presidente do PP em Mato Grosso.
Mauro chegou a ser ventilado à vice na chapa com Caiado, primeiro pré-candidato à presidência do blocão. Porém, o correligionário de Mendes começou a perder força após Tarcísio sinalizar interesse em liderar a disputa, caso recebesse o aval de Bolsonaro.
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