A vereadora e presidente da Câmara de Cuiabá, Paula Calil (PL), afirmou que já tem uma agenda marcada com o Executivo para tratar das emendas de vereadores destinadas em 2024 para execução em 2025 e que, até o momento, não foram pagas. Uma das vereadoras prejudicadas é Maysa Leão (Republicanos) que vê 'perseguição' do prefeito da Capital, Abilio Brunini (PL).
"Ontem, inclusive, marquei uma agenda com o Executivo para a gente estar conversando sobre os vereadores que colocaram emendas no ano passado, no ano passado para execução neste ano, para que a gente possa se reunir aqui na Câmara, uma vez que é prerrogativa dos vereadores fazer a destinação de emendas. Isso é previsto por lei e eu, como presidente desta Casa, tenho que sim, conversar com o Executivo a respeito das emendas", esclareceu Paula.
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Maysa, por sua vez, afirmou que não se considera oposição ao prefeito, mas que teve as portas do Alecanstro 'fechadas' para ela devido à sua postura independente.
"Tá sendo difícil ver algo positivo que o prefeito possa construir. Fechou as portas para mim, acabou de vetar um projeto importante meu como um claro recado que foi dado, inclusive destinei emendas para a própria saúde. Então, o prefeito tem se colocado numa situação de oposição a esta vereadora. Eu continuo independente", justificou a vereadora.
A parlamentar ainda complementou dizendo que não tem 'orgulho' de apontar os defeitos da gestão, mas criticou Abilio por 'não entregar o que se aplaudir'. "Então, enquanto ele continuar com comportamento infantil, estando nas ruas, duelando com criança, criando cortina de fumaça, eu estarei nessa posição aqui", disparou Maysa.
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