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Política Quinta-feira, 13 de Abril de 2017, 10:22 - A | A

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Quinta-feira, 13 de Abril de 2017, 10h:22 - A | A

OPERAÇÃO LAVA JATO

“Pagot mediou acordo entre Blairo e Odebrecht”, acusa Rodrigo Janot

GLAUCIA COLOGNESI

O ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, também intermediou e participou, assim como o ex-secretário Éder Moraes Dias (PHS), de negociação envolvendo a Construtora Odebrecht e o ex-governador e hoje ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), para pagamento de uma dívida que o estado de Mato Grosso tinha com a empreiteira. A dívida era da execução da obra da MT-010, entre Diamantino e São José do Rio Claro.

 

Marcos Lopes/HiperNotícias

Luiz Antônio Pagot/PTB/Tangará da Serra

Ex-diretor do DNIT, ex-secretário estadual de Infraestrutura e então homem forte de Maggi no Governo Federal, Luiz Antônio Pagot.

Foi do acordo, que surgiu o pedido de Éder Moraes por propina de R$ 12 milhões para a campanha de Blairo Maggi à reeleição em 2006, ao governo. Pagot era secretário de infraestrutura (Sinfra) de Maggi e posteriormente o homem forte de Maggi no Governo Federal. Já Éder, era o então secretário de Fazenda do Governo Maggi e posteriormente coordenador financeiro da campanha.

 

As informações sobre o envolvimento de Pagot nas negociações entre Maggi e  Odebrecht fazem parte do pedido do procurador geral da República, Rodrigo Janot, de abertura de inquérito contra o ministro. O pedido foi aceito pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin. A participação de Pagot foi denunciada pelo engenheiro da Odebrecht, Pedro Leão, um dos delatores da Operação Lava Jato. O engenheiro é subordinado ao ex-diretor da empreiteira, João Antônio Pacífico. Conforme o procurador-geral Rodrigo Janot, a suspeita é dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele defende que Eder e Pagot sejam ouvidos.

 

A dívida

 

Em meados de 2004, a Odebrecht ainda tinha parcelas a receber do Governo de Mato Grosso pela execução de trecho da MT-010. A empresa incumbiu o engenheiro Pedro Leão para buscar junto ao governo a quitação deste passivo. Na época, Leão se reuniu com Blairo e com o então governador de Mato Grosso do Sul, Zeca do PT, para cobrar créditos semelhantes.

 

Segundo informou Pedro Leão, na delação, Zeca do PT participou ativamente das negociações, enquanto Blairo Maggi encarregou o seu então secretário Pagot para representar o Estado nas tratativas. A promessa era de que a União liberaria recursos a MT e MS por questões referentes à divisão do estado e estes recursos seriam redirecionados pelos governos para a quitação das dívidas com a Odebrecht. Uma Comissão Especial foi montada para tratar do assunto e os pagamentos começaram a ser realizados.

 

Já em meados de 2006, segundo Pedro Leão, Éder Moraes o procurou exigindo a propina de R$ 12 milhões para a campanha, para que o Estado continuasse os pagamentos. Ainha segundo Leão, Éder afirmou que o pedido de propina era de conhecimento de Pagot e de Blairo Maggi. Os detalhes dos pagamentos eram sempre combinados com os beneficiários.

  

O ministro Blairo Maggi se manifestou pelo Facebook negando ter recebido qualquer tipo de doação de campanha da Odebrecht e negando qualquer tipo de contato com os dirigentes da empresa. Já Pagot e Éder não foram encontrados, até o momento desta publicação, para se manifestar sobre o caso. (Com informações do Jornal A Gazeta)

 

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Carlos Nunes 13/04/2017

Todo mundo acusado na lista do Fachin negou o fato...então, a conclusão que podemos chegar é que NÃO EXISTE CORRUPÇÃO NO BRASIL. O Corruptor aponta pro cara: esse? pegava propina, era freguês. Aí, todo mundo nega: eu não? Se forem antipatrióticos suficientes para pegar a propina, direta ou indiretamente, não terão o patriotismo de afirmar a verdade. Na história do Brasil só teve um cara que era realmente patriota. o Tiradentes. Quando preso, disse para o Governo português: só eu sou culpado, os outros são inocentes. Não negou nada, e atribuiu toda a culpa sobre si. Esse foi enforcado, esquartejado, e suas partes espalhadas por praças do Rio de Janeiro; sua casa foi demolida totalmente, e jogaram no solo da casa um produto para que não nascesse nem grama. O patriotismo tem um preço alto, é para os heróis, e não para os covardes.

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