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Política Sábado, 11 de Outubro de 2025, 08:30 - A | A

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Sábado, 11 de Outubro de 2025, 08h:30 - A | A

APROXIMAÇÃO COM PL

MM diz que não influenciou convite de Michelle a Pivetta: "tem luz própria"

O governador falou que Otaviano "está correto" em investir na aproximação com o grupo político de conservadores

CAMILA RIBEIRO / GABRIEL BARBOSA
Da Redação/Do Local

O governador Mauro Mendes (União Brasil) destacou o convite da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) ao vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) para participar da 'Marcha da Anistia' em Brasília. Mendes afirmou que Pivetta “tem luz própria” e não precisou de sua influência para se aproximar das lideranças do PL. Ao longo da semana, o vice-governador, apoiado por prefeitos de Mato Grosso e integrantes da bancada federal, tem reforçado seus vínculos com o grupo bolsonarista.

LEIA MAIS: Pivetta participa de manifestação pela anistia a convite de Michelle Bolsonaro

"Acho que ele está correto. Ele tem luz própria. Ele foi convidado pela Michelle e foi lá com prefeitos que são nossos amigos e parceiros", falou Mauro Mendes à imprensa nesta quarta-feira (8). 

Pivetta se encontrou em Brasília com comitiva de prefeitos e deputados. Entre eles estavam o prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini; de Rondonópolis, Cláudio Ferreira; e o deputado federal José Medeiros, todos do PL. O vice tem conquistado a simpatia dos bolsonaristas que não demonstram resistência à candidatura de Otaviano no governo. Porém, mesmo popular entre os conservadores de Mato Grosso, a sinalização de apoio ainda depende da liberação da nacional que, até o momento, sustenta a candidatura do senador Wellington Fagundes (PL).

O senador, inclusive, estava na 'Marcha da Anistia'. Wellington Fagundes posou ao lado dos filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros colegas de bancada no Congresso. Ele só não foi festejado pelos correligionários de MT. 

Mendes evitou falar sobre esse contexto. O governador apenas retomou seu posicionamento em favor aos presos políticos dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, pontuando ser favorável a aprovação da anistia. "Temos que botar uma pedra em cima disso e virar a página", concluiu Mauro. 

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