O presidente do PSB em Mato Grosso, Max Russi, que aguarda a janela partidária para se filiar ao Podemos, ventilou o ex-governador Pedro Taques, o ex-prefeito de Rondonópolis (a 212 km de Cuiabá), José Carlos do Pátio, e o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci-MT), Allan Kardec, todos seus correligionários, como nomes propensos para assumir sua cadeira na executiva do diretório estadual. A indicação foi feita ao presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, quando anunciou sua saída da sigla.
Em meio às fusões e federações que irão diminuir o número de chapas nas eleições majoritárias e proporcionais, Max disse estar reflexivo sobre a posição do PSB, que está isolado no tabuleiro político, sem aliados que prospectem a ampliação da bancada da sigla na Câmara, composta por 15 deputados federais. "Enxergo que isso impacta muito em Brasília", observou o Max Russi à Rádio Cultura.
Por isso, Russi se antecipou, acertando sua filiação ao Podemos que fará uma fusão com o PSDB, dando mais condições aos dois partidos de obterem vantagem em futuras negociações no Congresso. No entanto, Max ressalta que esse cenário só estará totalmente definido em março de 2026, quando os detentores de mandatos a nível estadual e federal estarão liberados para migrar. "Até lá temos que fazer essa construção de bastidor", pontuou.
ESPÓLIO DE MAX
Aos que permanecerão no PSB, a briga será para escolher o herdeiro do espólio de Max Russi. Segundo ele, Kardec recusou a presidência há um ano atrás para se dedicar a função de secretário. Pela proximidade com Max, a tendência é que Allan o acompanhe para o Podemos. Diferente de Pátio e Taques que devem duelar para assumir a presidência do PSB. O cargo daria a eles capital político e poder de decisão para interferir na composição de chapas em 2026.
Taques está investindo na reconstrução da sua imagem. Ele usa como trampolim aos holofotes publicações nas redes sociais que alfinetam, principalmente, o governador Mauro Mendes (União Brasil), ventilado para o Senado, cadeira que Taques almeja ser eleito.
Pátio também é oposição a Mauro, mas seu alinhamento é com a esquerda. O ex-prefeito tem feito reuniões com o ministro da Agricultura e presidente do PSD no estado, Carlos Fávaro, e o deputado estadual Lúdio Cabral (PT) para formar uma chapa alternativa ao governo.
Os dois projetos divergem das intenções de Max que está na base de Mauro e tem um posicionamento mais conservador.
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