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Política Quarta-feira, 23 de Março de 2016, 14:50 - A | A

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Quarta-feira, 23 de Março de 2016, 14h:50 - A | A

MT NA LAVA JATO

Maluf aparece em lista de propina da Odebrecht apreendida pela PF; deputado nega

FERNANDA ESCOUTO

Documentos apreendidos pela Polícia Federal listam possíveis repasses da Odebrecht, principal empresa investigada pela Operação Lava Jato, para mais de 200 políticos. Entre os nomes aparece o do presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Guilherme Maluf (PSDB).

 

Marcos Lopes/HiperNotícias

Guilherme Maluf

Maluf nega envolvimento com Odebrecht e diz que vai recorrer à Justiça pela exposição indevida do seu nome

Conforme o Blog do Fernando Rodrigues, do UOL Notícias, as planilhas estavam com Benedicto Barbosa Silva Júnior, presidente da Odebrecht Infraestrutura, conhecido no mundo empresarial como "BJ". Os documentos foram apreendidos na 23ª fase da operação Lava Jato, batizada de “Acarajé”, realizada no dia 22 de fevereiro.

 

O tucano teria recebido R$ 150 mil quando concorreu a prefeito de Cuiabá nas eleições de 2012 e ficou em terceiro lugar na disputa ao Palácio Alencastro. Outra quantia, de R$ 350 mil, aparece relacionada ao nome de Maluf em 2014, quando concorreu à reeleição de deputado estadual.

 

As planilhas são riquíssimas em detalhes, embora os nomes dos políticos e os valores relacionados não devam ser automaticamente ser considerados como prova de que houve dinheiro de 'caixa dois' da empreiteira para os citados. São indícios que serão esclarecidos no curso das investigações da Lava Jato.

 

Os documentos relacionam nomes da oposição e do governo: são mencionados, por exemplo, Aécio Neves (PSDB-MG), Romero Jucá (PMDB-RR), Humberto Costa (PT-PE) e Eduardo Campos (PSB), morto em 2014, entre vários outros.

 

Nesta quarta-feira (23), o juiz federal Sergio Moro decretou sigilo sobre esta superplanilha que envolve centenas de políticos e partidos como supostos destinatários de propinas da empreiteira.

 

OUTRO LADO

 

Em nota à imprensa, o presidente da Assembleia Legislativa negou que tenha recebido recursos financeiros da empresa Odebrecht nos anos de 2012 e 2014. O parlamentar enfatizou que as contas das campanhas dos referidos anos, assim como todas de sua carreira política, foram aprovadas por unanimidade pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

 

Maluf também informou que estudará as medidas jurídicas cabíveis a serem tomadas acerca da divulgação do seu nome indevidamente na lista.

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