O jornalista e marketeiro político Humberto Frederico recomenda que candidatos invistam na formação de um 'exército virtual' para fortalecer suas campanhas e conquistar as urnas. Humberto afirmou ao HNT TV Entrevista que o eleitor deixou de ser apenas um receptor passivo de informações, se tornando uma das peças-chave, compartilhando mensagens e ampliando o alcance do candidato em suas próprias redes de contato.
"Não dá mais para fazer campanha sem pensar no eleitor como ferramenta de comunicação com a velocidade da informação, o leitor hoje faz parte. Você precisa ter um exército preparado para que esteja nos grupos de WhatsApp, na rua, no botequim. A gente precia ter essas pessoas preparadas para levar seu nome de maneira positiva, te defender e apresentar suas propostas", falou Humberto Frederico.
Você precisa ter um exército preparado para que esteja nos grupos de WhatsApp, na rua, no botequim
O marketeiro fez um panorama do cenário e apontou que a cada dois anos há uma renovação das plataformas, ou seja, a cada eleição municipal ou estadual, os profissionais envolvidos na estruturação de campanhas devem se readequar ao que há de novo no segmento digital. Desta vez, a inteligência artificial é a aposta. Humberto disse que as agências estão se estruturando para utilizar aplicativos com IA para impulsionar os resultados.
"Na última eleição, não vimos a inteligência artificial tão forte como vemos todos se preparando. Quem está trabalhando com pré-campanha ou tem empresa de marketing político está se aperfeiçoando para chegar às eleições de 2026 um pouco mais preparado", avaliou.
"DIGITAL VEIO PRA FICAR"
Na mesma velocidade que chegam ferramentas, outras caem em desuso. O telemarketing é um exemplo. Já o WhatsApp se mantém como aliado. Humberto, inclusive, aconselha que os candidatos tenham um número para conversar com os eleitores.
As pessoas passam 24 horas com o celular na mão. O WhatsApp é a grande ferramenta de comunicação política
"As pessoas passam 24 horas com o celular na mão. Eu continuo insistindo, por exemplo, que o WhatsApp é a grande ferramenta de comunicação política. A televisão, o rádio, a internet, o Facebook, o Instagram, o material visual, tudo é muito importante, mas onde você conversa o tempo todo com as pessoas, se você fizer de uma maneira bem organizada, é através do WhatsApp, é quando a pessoa recebe uma mensagem de um candidato e ela pensa que ela está falando com aquele candidato", explicou.
Indiferente de qual seja o aplicativo o que é certo é a predominância do digital na majoritária de 2026. "Eu acho que o digital veio para ficar porque você vai vendo ele ganhando um pouquinho mais de importância a cada edição que passa", concluiu.
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