Circula nas redes sociais uma campanha para localizar familiares de Alevino Pires, 75 anos. Ele está internado há 14 dias na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Pascoal Ramos, em Cuiabá. O estado de saúde dele é grave.
A campanha foi iniciada pela servidora da policlínica do Pedra 90, Kelly Fabiana da Silva, que conhece o idoso, já que ele é atendido no local há seis anos. Ela informou que o idoso foi encontrado caído dentro de casa por uma vizinha que estava levando alimentos para ele.
O paciente foi medicado e retornou para sua casa. Dias depois, ele passou mal de novo por conta de uma grave pneumonia e foi levado para a policlínica pela segunda vez e em seguida transferido para a UPA, que oferece mais recursos para o atendimento do paciente no estado de Alevino.
A agente de saúde Deuza Lemes da Silva também tem ajudado na campanha para localizar a família do paciente, que é considerado em fase terminal.
“Ele estava sempre sozinho. Quando a gente perguntava da família, ele dizia que era de São Paulo e de Rondônia, mas não sabemos ao certo. Ele nunca foi visto com ninguém”, disse a agente.
Segundo Deuza, o idoso sofre de pressão alta e vivia doente. Ele também bebia muito e se recusava a receber atendimento médico quando uma consulta era marcada ou o médico ia até a casa dele.
Sem ninguém para acompanhar o idoso, ele fica sozinho da unidade de saúde. Em algumas noites outro idoso que mora perto da casa de Alevino passou a noite com ele na UPA.
Fotos do paciente têm circulado pelas redes sociais juntamente com um pedido de compartilhamento, na esperança de que alguém o identifique e conheça algum familiar para ir até a UPA acompanhar o idoso.
“Ele não fala nada, nem abre os olhos. Só resmunga algumas coisas que a gente não consegue entender. Estamos nessa campanha para tentar encontrar a família pois ele está muito debilitado. Da última vez que tentamos conversar com ele, e perguntar da família e porque ele estava sozinho. Ele só disse que judiou muito da família e que estava pagando. Depois disso ele não falou mais”, lembra Kelly.
As poucas informações que se têm sobre o idoso foram obtidas por meio do cartão do Sistema único de Saúde (SUS).
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